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Primeira fase

Trump anuncia acordo de cessar-fogo para Faixa de Gaza

Israel e Hamas assinam hoje plano de paz que prevê a troca de prisioneiros

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Proposta prevê a transformação da Faixa de Gaza em uma zona livre de grupos armados
Proposta prevê a transformação da Faixa de Gaza em uma zona livre de grupos armados | Foto: — Foto: Mahmoud Issa/Reuters

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou ontem um acordo entre Israel e Hamas sobre seu plano para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, primeira fase de seu plano de paz, após três dias de negociações no Egito, com avanços consideráveis entre os dois lados.

A proposta prevê o fim dos combates, o retorno dos reféns — vivos e mortos — para Israel, a libertação de prisioneiros palestinos e a retomada da entrada de ajuda no enclave.

Fontes próximas aos negociadores afirmam que a assinatura acontecerá nesta quinta-feira (9), e Trump pode ir à região.

"Tenho muito orgulho em anunciar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do nosso Plano de Paz. Isso significa que TODOS os reféns serão libertados em breve e Israel retirará suas tropas para uma linha acordada, como os primeiros passos em direção a uma paz forte, duradoura e duradoura. Todas as partes serão tratadas com justiça!", escreveu Trump em sua rede, o Truth Social.

"Este é um GRANDE Dia para o Mundo Árabe e Muçulmano, para Israel, para todas as nações vizinhas e para os Estados Unidos da América, e agradecemos aos mediadores do Catar, Egito e Turquia, que trabalharam conosco para que este Evento Histórico e Sem Precedentes acontecesse. ABENÇOADOS OS PACIFICADORES!"

HAMAS

Em publicação no Telegram, o Hamas anunciou a "conclusão de um acordo estipulando um fim à guerra em Gaza, à retirada da ocupação (Israel) dali, a entrada de ajuda e uma troca de prisioneiros". No texto, o grupo pede a Trump e às demais partes que "pressionem o governo de ocupação (Israel) a implementar em sua forma completa os requerimentos do acordo, não permitindo que se evada ou atrase a implementação do que foi acordado". A mensagem termina com a promessa de que o Hamas "não abandonará os direitos nacionais do povo, incluindo liberdade, independência e autodeterminação".

O premier israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou em comunicado que esse é um "grande dia para Israel", e que nesta quinta-feira "reunirá o governo para aprovar o acordo e trazer todos os nossos queridos reféns de volta para casa". Ele prestou um agradecimento a Trump "por sua dedicação e missão sagrada de libertar os reféns", e às Forças Armadas do país, "cuja coragem e sacrifício permitiram que chegássemos a esse dia".

"Com a ajuda de Deus, juntos continuaremos a atingir todos nossos objetovos e expandir a paz com nossos vizinhos", concluiu o premier no comunicado.

CONFLITO

O recente conflito entre Israel e o Hamas começou com o ataque surpresa do grupo terrorista que causou a morte de 1.200 pessoas em Israel e resultou em aproximadamente 251 reféns.

Como resposta, o governo israelense deflagou uma ofensiva militar de larga escala em Gaza, causando um número elevadíssimo de baixas palestinas (mais de 66 mil), deslocamento forçado da população e uma crise humanitária severa.

O Hamas, fundado em 1987, é um grupo que controlava Gaza desde 2007.

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