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Tragédia

Furacão Melissa deixa rastro de destruição na Jamaica, Haiti e Cuba

Tempestade provoca colapso na infraestrutura, mortes e força retirada em massa de moradores

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Furacão Melissa causou inundações em várias províncias de Cuba
Furacão Melissa causou inundações em várias províncias de Cuba | Foto: Alejandro Pirez / AFP

O furacão Melissa deixou um rastro de devastação no Caribe, atingindo com força máxima a Jamaica e provocando destruição também no Haiti e em Cuba. De categoria 5, o fenômeno foi o mais poderoso já registrado na história jamaicana, causando colapso em estradas, pontes e redes elétricas. Casas foram destruídas, comunidades inteiras estão isoladas e o governo declarou estado de calamidade pública. Ainda não há um balanço oficial de mortos.

Na vila de pescadores de Alligator Pond, no sudoeste da Jamaica, barcos, edifícios e casas à beira-mar foram arrastados pelos ventos de quase 300 km/h. Em Montego Bay, moradores começaram a retornar às ruínas de suas residências, enquanto na zona rural de Goshen, em Santa Elizabeth, as enchentes mantêm pontes e estradas submersas. As perdas estruturais e econômicas no país já somam cerca de US$ 22 bilhões — valor superior ao Produto Interno Bruto jamaicano, de US$ 20 bilhões em 2024.

O primeiro-ministro Jamaicano, Andrew Holness, afirmou após a passagem do furacão que o governo não havia recebido notícias de mortes confirmadas causadas pela tempestade, mas, dada a força do furacão e a extensão dos danos, disse: “esperamos que haja alguma perda de vidas”.

CUBA

Após devastar a Jamaica, o Melissa avançou rumo a Cuba, onde perdeu intensidade e chegou à costa leste na madrugada de ontem, como um furacão de categoria 3, com ventos próximos de 200 km/h. Em Santiago de Cuba, ruas foram inundadas, telhados arrancados e postes de energia derrubados.

O presidente Miguel Díaz-Canel afirmou que o país enfrenta “danos extensos” e uma “madrugada muito difícil”. Cerca de 735 mil pessoas foram evacuadas em cinco províncias, entre elas Granma e Guantánamo.

HAITI

No Haiti, primeiro país atingido pela tempestade, a situação humanitária segue crítica. Pelo menos 20 pessoas morreram, e milhares permanecem em abrigos improvisados em Porto Príncipe. Em Licaiê, moradores enfrentam alagamentos persistentes para tentar salvar o que restou de seus pertences.

O furacão Melissa é considerado um dos mais destrutivos das últimas décadas na região e reacende o alerta sobre o impacto crescente das mudanças climáticas no Caribe.

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