Violência
Agentes da Guarda Nacional são baleados perto da Casa Branca
Suspeito foi preso após troca de tiros; Trump pede reforço de 500 militares na capital


Dois agentes da Guarda Nacional dos Estados Unidos foram baleados na tarde de ontem em uma área próxima à Casa Branca, em Washington, D.C. O episódio levou o prédio presidencial a entrar temporariamente em lockdown, medida posteriormente suspensa. Segundo fontes policiais, os militares chegaram a trocar tiros com o suspeito antes de serem atingidos.
Até o fechamento desta edição, os dois guardas permaneciam em estado crítico. O caso será investigado como agressão contra agente federal. O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, inicialmente afirmou que as vítimas haviam morrido, mas voltou atrás e disse que as informações ainda eram “conflitantes”.
De acordo com três fontes da segurança, o suspeito se aproximou dos agentes com intenção de atacá-los, abrindo fogo primeiro contra um guarda e, em seguida, contra o segundo, que tentou se proteger atrás de um ponto de ônibus.
O autor dos disparos foi detido cerca de 20 minutos após o alerta inicial e levado em estado grave para um hospital. Ele não portava documentos e, segundo investigadores, não tem colaborado com as autoridades.
Uma das vítimas precisou ser transportada de helicóptero, mas não foi informado se se tratava de um dos guardas ou do atirador. Repórteres que estavam do lado de fora da Casa Branca foram orientados a entrar no prédio no momento dos disparos.
Em resposta ao ataque, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, solicitou o envio de mais 500 militares da Guarda Nacional para reforçar a segurança na capital. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que o pedido será encaminhado ao secretário do Exército.
Nas redes sociais, Trump disse que o responsável pelos disparos está “gravemente ferido”, mas “pagará um preço muito alto”.
“O animal que atirou nos dois membros da Guarda Nacional, ambos gravemente feridos e agora internados em hospitais diferentes, também está gravemente ferido, mas, independentemente disso, pagará um preço muito alto”, escreveu o presidente americano.
A Guarda Nacional vem atuando há meses em Washington como parte da política de endurecimento contra o crime adotada pelo governo Trump.
