Internacional
Ataque a bomba mata 7 em universidade de Israel

Pelo menos sete pessoas morreram e 86 ficaram feridas em um atentado a bomba ontem na Universidade Hebraica de Jerusalém, disse a polícia. A explosão aconteceu na hora do almoço, por volta das 13h50 (7h50 em Brasília), na entrada da cafeteria de um centro internacional de alunos da universidade. A embaixada dos EUA em Tel Aviv informou que entre os mortos encontra-se uma mulher norte-americana e três outros cidadãos encontram-se feridos. Apesar de estar em férias, a universidade recebia diversos estudantes estrangeiros para cursos de verão. A maioria dos alunos é judia, mas um grande número de árabes estuda na universidade. Segundo a polícia israelense, não foi um ataque suicida. O terrorista deixou a bomba numa bolsa sobre uma das mesas da cafeteria, antes de fugir do local. Segundo Ovadia Shemesh, diretor do centro médico Shaare Zedek, a maior parte dos feridos tem entre 18 e 30 anos de idade. A organização extremista islâmica Hamas reivindicou a responsabilidade pelo atentado a bomba na Universidade Hebraica de Jerusalém. Segundo um comunicado do grupo Izzedin al Qassam (braço armado do Hamas), a explosão era uma retaliação pela morte de seu líder Salah Shehada em um ataque aéreo israelense na semana passada. Outras 14 pessoas, incluindo nove crianças, morreram durante a operação. Esta é parte de uma série de respostas que levará um longo tempo e ensinará todos os israelenses, disse o grupo. Estrangeiros Seis das sete vítimas do atentado de hoje na Universidade Hebraica de Jerusalém eram estrangeiros. Até o momento, estão confirmadas que entre os mortos encontram-se uma norte-americana e um francês, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde. O processo de identificação levará algum tempo porque os estudantes vêm do exterior e não há membros de suas famílias presentes para comparar o DNA, explicou. O único corpo já identificado é o de Lavina Shapira, 53, chefe da Diretoria Estudantil da Universidade Hebraica. Entre os 86 feridos, encontram-se dois estudantes sul-coreanos, que estão em estado crítico e foram levados para o Centro Médico Shaare Zedek.