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Atentado mata 17 na posse de presidente colombiano

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Bogotá e Cabul – Pelo menos 17 pessoas morreram e 25 ficaram feridas, ontem, em Bogotá, quando três bombas explodiram nas proximidades da sede do Congresso colombiano, no momento em que o novo presidente, Alvaro Uribe, fazia o juramento na cerimônia de sua posse. Segundo testemunhas, foram ouvidas três fortes explosões, na Praça de Bolívar, onde se encontram o Supremo Tribunal de Justiça e o Congresso. Uma granada explodiu nos jardins externos da Casa Nariño, sede do governo. Outra explosão ocorreu nas quadras próximas ao Palácio Presidencial. Um terceiro artefato foi detonado na sede administrativa da presidência. Apesar dos incidentes, Uribe assumiu o governo, na cerimônia iniciada às 15h10 (15h10 em Brasília), no Congresso colombiano. Horas antes, outros pequenos artefatos feriram 14 civis em locais isolados da capital, apesar da segurança reforçada – com tanques e milhares de soldados – preparada para a cerimônia de posse. Alvaro Uribe substitui o conservador Andrés Pastrana, que chegou a negociar com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - a maior guerrilha do país, com cerca de 17 mil membros - mas falhou em fevereiro deste ano. Uribe, um ex-governador regional, teve uma vitória esmagadora nas eleições presidenciais, prometendo frear os conflitos internos que já duram 38 anos e que mataram, na última década, 40 mil pessoas. O novo presidente prometeu aumentar os gastos militares, erradicar a corrupção e aumentar os investimentos na área social para reduzir a pobreza. O espaço aéreo do país permaneceu fechado antes da cerimônia e cerca de 20 mil soldados do governo e policiais patrulham as ruas de Bogotá para evitar qualquer sabotagem das guerrilhas. Outras 15 pessoas foram mortas ontem nas proximidades de Cabul durante um tiroteio entre a polícia do Afeganistão e o que seria um grupo de árabes e paquistaneses. Segundo um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, o incidente tinha todas as marcas de um ataque terrorista do tipo da Al Qaeda e as forças de segurança acabaram com uma gangue suicida e determinada.

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