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Enchentes deixam 88 mortos e 100 mil desabrigados na Europa

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O número de mortos em conseqüência das chuvas que atingem a Europa nas últimas semanas chega a 88. O total de desabrigados já é superior a 100 mil. Na Áustria, o Rio Danúbio transbordou em diversas partes de seu curso. Em Viena, capital do país, estão sendo colocados sacos de areia para evitar que as águas do rio inundem a cidade. De acordo com o Ministério da Defesa austríaco, 8.000 soldados foram mobilizados para ajudar a combater as enchentes. Equipes de resgate passaram o dia recolhendo entulhos que estavam obstruindo os trilhos de trem. Cerca de 60 mil pessoas tiveram de deixar as suas casas nos últimos dias por causa das chuvas. Na Província de Salzburgo, a mais atingida pelas inundações, cerca de mil prédios estão submersos, de acordo com autoridades locais. “Nossa região está apresentando uma imagem miserável, de uma terra debaixo da água”, afirmou Josef Puehringer, governador da Província. A maior parte das vítimas das chuvas é de russos. Ao menos 58 já morreram. Muitos eram turistas que passavam as férias de verão no Mar Negro, que transbordou em vários pontos de sua costa. Na Alemanha, muitas barragens estão correndo risco, segundo autoridades do país. Se não resistirem, cidades inteiras serão alagadas. Sacos de areia estão sendo colocados nas margens dos rios para evitar transbordamentos. Ao menos nove pessoas já morreram no país. As enchentes também já mataram pelo menos nove pessoas na Romênia. Várias casas foram destruídas por um tornado que atingiu o leste do país. Chuvas deixam 422 mortos no Nepal e castigam a Ásia São Paulo - As fortes chuvas que atingem a Europa e têm causado mortes, desabrigados e danos materiais estão, também, fazendo estragos em outras regiões. No Nepal e nas Filipinas, por exemplo, a situação não é menos difícil. Pelo menos 422 pessoas já morreram, dezenas estão desaparecidas e milhares desabrigadas por causa das enchentes e dos deslizamentos de terra no Nepal após semanas de torrenciais chuvas de monção. As monções, que começam no início de junho no sul da Índia, são ventos periódicos, típicos do Sul e do Sudeste da Ásia, que no verão sopram do mar para o continente. A monção atual deverá terminar em meados de setembro, caracterizando-se por forte chuva associada a ventos. A Sociedade da Cruz Vermelha do Nepal informou, ontem, que mais de 250 mil pessoas foram “duramente afetadas” pelas chuvas em 47 dos 75 distritos do país castigados pelas chuvas de julho. Ásia As enchentes provocadas por chuvas torrenciais nos últimos dias já mataram quase 800 pessoas na Índia, no Nepal e em Bangladesh, deixando ainda muitos desaparecidos e milhares de desabrigados. As autoridades informaram que a água inundou milhares de aldeias, provocou deslizamentos e destruiu lavouras, estradas, pontes e escolas no leste da Índia, enquanto grande parte do país vive a pior seca em 15 anos. Só no Estado de Bihar, no leste da Índia, já são 268 mortos em um mês. “Uma população de cerca de 15 milhões de pessoas foi atingida e mais de 7.500 aldeias estão inundadas”, afirmou o ministro estadual de Ajuda e Reabilitação, Ram Vichai Rai. As chuvas aumentaram nos últimos dois dias, o que dificulta os trabalhos de resgate e eleva ainda mais o nível dos rios.

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