Nepal: acidentes com �nibus e avi�o deixam 63 mortos

Katmandu (Nepal) – Pelo menos 63 pessoas morreram, ontem, em Nabal, em um ônibus que caiu no Rio Trishuli (oeste do Nepal) e na queda de avião. O ônibus, com 45 pessoas, ia de Katmandu para Myagdi. Ao passar pelo município de Nagali Khola (110 km a oeste de Katmandu), o motorista, que tentava ultrapassar outro veículo, perdeu o controle, saiu da estrada e caiu no rio. O avião, com 15 passageiros e três tripulantes, ia para um centro turístico em Pokhara (255 km a oeste de Katmandu). O Nepal tem sido atingido por enchentes e deslizamentos de terra, que deixaram cerca de 500 mortos no último mês. Equipes de resgate têm enfrentado fortes chuvas e pouca visibilidade. Até o fechamento desta edição não tinham sido divulgadas novas informações sobre o acidente com o ônibus. A polícia informou, no início da tarde, que não havia sobreviventes da queda do coletivo. No acidente aéreo morreram 13 turistas alemães, um britânico e um norte-americano, além dos tripulantes, afirmou a Aviação Civil e a polícia nepalesa. “Sim, todos morreram”, afirmou Amar Bahadur Shakya, do aeroporto de Katmandu. O avião Twinn Otter, da companhia aérea Shangrila Air, seguia de Jomson para Pokhara, ambos lugares turísticos, e caiu minutos após ter decolado, de acordo com autoridades do país. “O avião se partiu em vários pedaços e os corpos se espalharam sobre uma área com muitas árvores e arbustos”, declarou Gopal Chandra Thapa, funcionário do aeroporto de Pokhara. Controle Todos os corpos foram encontrados e levados para a capital do país, Katmandu, no fim do dia. Um oficial da aviação civil do Nepal disse que o controle de tráfego aéreo de Pokhara perdeu contato com o avião por volta das 10h, no horário do país (1h de Brasília). O diretor da empresa área, Kishor Silwa, disse que o Nepal não exige que pequenos aviões tenham caixa-preta e acredita que esta aeronave não possuía uma. Existem mais de uma dezena de linhas aéreas particulares no montanhoso Nepal, que tem um pobre sistema rodoviário. As empresas aéreas começaram a operar há cerca de dez anos, depois que o país abriu a área da aviação para o setor privado.