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José Elias

Confira os destaques da política alagoana #JE21052021

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ESCOLHA DO GOVERNADOR DIFÍCIL; PIOR PARA SER VICE

Escolha do candidato à sucessão estadual complicada, pior depois do desfecho das arrumações para fechamento das chapas. Enquanto rolarem as promessas na costura dos entendimento, só respirarão coisas boas. Não faltará a palavra “mudanças” para levar a mensagem às ruas e provar, no discurso, que Alagoas nunca mais será a mesma nos avanços sociais. Fim do ano, por causa dos desacertos nas articulações, protestos, insatisfações e arengas presidirão as conversas. Escolhido nomes em cada grupo para governador, as discórdias surgirão nas alianças que disputarão as eleições de 2022. O questionamento apontará para indicação do vice e, nesse item, divergências ganharão corpo com interesses contrariados. Muita gente grande já pensa ser vice de JHC que, mesmo não o dando opinião, virou governável naturalmente. Aparecendo nas pesquisas até as convenções, não faltarão nomes para compor na chapa de Rodrigo Cunha. Palácio apoiando Marcelo Victor, a agenda dos partidos ficará lotada com sugestões que formatarão o cardápio para todos os gostos.

RUI APARECEU COMO FUTURO GOVERNADOR E SAIU DE CENA

Guilherme Palmeira vivo, Rui Palmeira desfilou na passarela política de Alagoas como futuro governador. Todas as atenções voltadas para o momento que experimentava, o carro reduziu a velocidade no meio do caminho, fatal para o seu projeto. O assédio passageiro reduzindo, o então prefeito de Maceió ficou sem palanque, distante dos abraços e elogios. Sem chão, poucos amigos ao seu lado, viu a torcida se esvaziar na rotina diária, que mudou sua vida como gestor. Negócio é o seguinte: depois de troca de desaforos, acusações recíproca, fizeram uma reaproximação dele com a família Calheiros. Pelo acordo, Palmeira seria o candidato à sucessão estadual ano que vem, garantindo uma parceria duradora. A eleição de prefeito de Maceió tirou sua pretensão do jogo, consolidada com a derrota de Gaspar de Maceió. O entendimento com o Palácio caiu no esquecimento porque as composições não aceitam fracasso no voto. Ao passar o cargo para JHC, resolveu se recolher, fazer uma reflexão do futuro e colocar à mesa os erros e acertos do seu governo. Longe das pressões e do termômetro majoritário, está sentindo agora subida e queda da balança, que não perdoa vacilação. Ficou distante do grupo do pai, tentou criar novas lideranças, e não teve a habilidade para juntar a atual geração com os velhos. Por conta disso, já abriu a campanha de 2022, com visitas ao interior, botando o nome para federal.

JÚLIO CEZAR ESCAPA DA NAVALHA DOS INIMIGOS

Quando um jogador malandro faz um lance que levanta a torcida, os adversários detestam comemoração desmoralizante. Correm pra cima do engraçadinho, com empurrões, pontapés e palavrões, protestando contra o que eles chamam de “papagaiada”. O juiz, justo, levanta logo o cartão vermelho e, além da surra, ele ainda é punido por desrespeitar as regras. Do futebol para a política é um salto, com características diferentes, que punem vitoriosos e derrotados. Júlio Cezar, rapaz pobre, eleito prefeito de Palmeira dos Índios, com apoio da massa, mudou de comportamento no cargo. Exibiu o outro lado da moeda, apresentou o seu perfil verdadeiro e, no poder, conquistou um time de inimigos, difícil de ser batido. Na reeleição, muita gente grande torcia e trabalhava por um fracasso dele mas, abertas as urnas, placar garantiu seu retorno. Formou-se uma corrente forte, fazendo figa nos dedos, botando “despachos” nas “encruzilhadas”, porém as mandingas falharam. Ele escapou, tremulou a bandeira e, com a mesma cara, senta na mesa que tentaram derrubar a cadeira.

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