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Nº 5759
José Elias

Confira os destaques da política alagoana #JE17062021

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Por JOSÉ ELIAS | Edição do dia 17/06/2021 - Matéria atualizada em 17/06/2021 às 04h00

COLLOR FAZ SUA PROPAGANDA COM O POVO NAS RUAS DO PAÍS

Fernando Collor se destacou pelas decisões repentinas tomadas ao longo se quase meio século a política. Quando analistas pensam ser jogada suicida, ele volta à tona com o troféu de vitorioso, comemorando mais uma batalha na sua biografia. Nasceu em berço do voto, acompanhou o senador Arnon de Mello e, em Alagoas, surgiu como sucessor do pai. Primeiro cargo, enfrentou fortes desafios e cumpriu missões na construção de obras importantes para Maceió. Como prefeito, implantou a novidade turística, iniciando processo de modernidade da Pajuçara a Jatiúca. Com Carlos Fortes Melro, engenheiro responsável, fez o Dique-Estrada, que valorizou a área Norte da cidade, alojando os menos favorecidos. Depois de ser deputado federal, rompeu com o grupo que dominava a busca do voto no Estado. Longe de Divaldo Suruagy, bateu chapa com Guilherme Palmeira, assumindo o cargo de governador, marqueteiro de sua subida no cenário nacional. Atração da eleição presidencial, derrotou Lula, tentou fazer uma gestão do seu jeito e foi afastado pelo Congresso.


SEM CANDIDATURAS NAS RUAS, DESENHO DO VOTO ESTÁ LONGE

Frases de efeito, resenha do voto nas rodas populares, discussão sobre nomes fazem parte do cardápio político. Quando o fogo sobe, fica legal o debate sobre futuras eleições, uma incerteza de sucesso por causa do coronavírus, que escapole dos estudos científicos. Ser comentarista do processo é a missão mais difícil para os comentaristas de plantão. Qualquer opinião, cientistas atiram no escuro e podem produzir um desastre na contagem do voto. Não sabem nem quem vão ser os candidatos, quanto mais apostar em nomes na lista dos prováveis. É um jogo de baralho que alisa os afoitos numa mesa onde só existem cartas viciadas, que tomam roupa, casa e o automóvel dos que insistem no pesadelo. Por exemplo, onde estão aqueles que desejam morar no Palácio, substituindo Renan Filho? Quais surpresas da corrida à Câmara Federal, com indecisões de nomes como Jó Pereira, Rafael Brito, Alexandre Ayres e Fernando Sérgio Lira? Quantos renovam mandato na disputa das 27 vagas de deputado estadual, na concorrida pista da Assembleia Legislativa?


MARCOS BARBOSA RESGATOU A GARRA DE OSVALDO E VALDEMAR

Sorte, dinheiro, saber administrar e crédito na praça se começa a conversar sobre o futuro do futebol de Alagoas. Sem isso, vai marcar placar adverso, como o Guarany do Poço, comandado pelo treinador Hélio Sena, que vez em quando surpreendia. Quem pensar ser diferente, nada na areia, não sai do lugar e acompanha enterro de amigo pela televisão. A bola aqui já foi destaque nacional, com contratações e clássicos que entraram na história. Osvaldo Gomes de Barros e Waldemar Correia inscreveram nomes na história do CRB, formado por dirigentes que vestiam a camisa. Coronel Nilo Floriano Peixoto, no CSA, outro que cravou sua bravura na torcida, que também aplaudiu Fernando Collor de Mello. A nova geração chegou com investimentos milionários, que levantaram tradições dos dois clubes. Marcos Barbosa herdou a garra e a luta dos antecessores, abrindo asfalto para conquista de títulos inesquecíveis. Na galera azulina, Rafael Tenório resgatou autoestima dos que choraram derrotas e estão agora festejando vitórias, saindo da série C para a elite.

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