Confira os destaques da política alagoana #JE25062021
.
Por JOSÉ ELIAS | Edição do dia 25/06/2021 - Matéria atualizada em 25/06/2021 às 04h00
JHC E COLLOR NA DUPLA DE
CANDIDATOS PARA VOTO 2022 Dentro das conjecturas dos analistas políticos, JHC só não vestirá a camisa à sucessão estadual se não quiser. Na avaliação deles, prefeito de Maceió é o candidato natural a governador, pelos primeiros ensaios no novo cargo. Não saindo da linha, pelo que está sendo traçado por alguns auxiliares, estará na cabeça nas eleições majoritárias de 2022. Estrategistas enxergam mais adiante nas previsões para fechamento dos acordos, cujo movimento começou a se bulir. Localizam desenho vindo de Brasília que encaixa seu nome numa chapa com Fernando Collor para senador. Nesse jogo, estaria o dedo do deputado Arthur Lira, presidente da Câmara Federal que, até agora, mantém posição de silêncio. Os dois, bem situados nas ruas, provaram que possuem sintonia como o calor das esquinas e formam dupla com cheiro do povo. Também prefeito misturado à multidão, Collor deu o pontapé inicial aqui para corrida de governador e presidente da República. Na linguagem do futebol, são atacantes rompedores, goleadores, que arrancam aplausos da torcida.
VICTOR GOVERNADOR, FÁBIO FARIAS NO CARGO TAMPÃO
Peças do quebra-cabeça do Palácio estariam montadas para enfrentar as eleições majoritárias de,2022. Depois de muitas conversas, aqui e em Brasília, teria sido batido o martelo que vai anunciar a chapa tão aguardada nos meios políticos de Alagoas. Embora não oficializados os acordos, os entendimentos estão avançados em níveis de pé de ouvido. Cenário de agora, neste instante, deputado Marcelo Victor dispara na corrida de governador, já na tela. Ele embala grupo na Assembleia Legislativa e apressa os passos para o fechamento de alianças, que definirão as chapas do próximo ano. Seria o nome de Renan Filho, candidato a senador, num acordo tirado no Estado, envolvendo prefeitos e vereadores. Consequência desse “moído” alcançaria a indicação da vaga de governador tampão, que seria do médico Fábio Farias. Pelas conversas, o secretário do Gabinete Civil teria o nome de consenso, atendendo todas as tendências ideológicas. Com sua escolha, deputado Olavo Calheiros iria assumir o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas, ainda vazio.
PRA ONDE VÃO RONALDO LESSA, RODRIGO CUNHA E DAVI DAVINO?
Tudo no campo das especulações, ainda está muito cedo para iniciar tiroteio dentro dos acordos majoritários. Mas, nas resenhas reservadas, nomes pulam a todo momento de galos, formando versões que confundem a opinião pública. Formação de chapas caminha na velocidade das nuvens do céu, deixando rastros que produzem comentários diversificados. Por exemplo, como se comporta o time que está sendo constituído por JHC para a disputa de governador? As vagas para as eleições majoritárias são suficientes para abrigar jogadores que estão sendo contratados? Já se fala, inclusive, na realização de uma ampla pesquisa onde, através de entrevistas, sociedade se manifestaria sobre preferência de nomes. Não sendo o prefeito, a exposição de candidaturas ambulantes circula pelas esquinas do Estado. Ronaldo Lessa aparece em posição privilegiada porque, não disputando o Palácio, pode sentar na cadeira de JHC, senador Rodrigo Cunha está na expectativa e deputado Davi Davino é uma opção para atuar em todas as vagas, do goleiro ao ponta-esquerda.