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Nº 5693
José Elias

Confira os destaques da política alagoana #JE21072021

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Por JOSÉ ELIAS | Edição do dia 21/07/2021 - Matéria atualizada em 21/07/2021 às 04h00

FUNDO TRIPLICA AJUDA AOS PARTIDOS PARA A CAMPANHA

Fome batendo à porta da maioria, emprego virando pé de cobra, educação no quadro negro, mas não tem jeito. Os interesses políticos, mesmo assim, passam por cima do desastre que infelicita o país. Os escândalos se sucedem no campo da saúde e, na disputa do voto, querem enfiar a faca pelas costas do povo, que chora, esperneia e ninguém socorre. Proposta encaminhada ao Planalto, aprovada pelo Congresso Nacional, pelo caminho silencioso, afunda mais a miséria. Enquanto o salário mínimo cresce como rabo de cavalo, partidos e candidatos engrossam o bucho. Por ela, o Fundo Partidário garante a reeleição dos deputados federais, permite mais quatro anos no conforto da Câmara, no frio de Brasília. Ou seja, a verba destinada às campanhas, que sai dos cofres públicos, triplica o valor no momento da liberação. Como está, solta quase dois bilhões de reais às legendas e agora, com a ideia de deputados e senadores, chega perto dos seis bilhões. E a saúde sendo assaltada, com servidores superfaturando compra de vacinas e inocentes morrendo sem socorro.


CANDIDATO NÃO PODE TROCAR DE GALHO PARA NÃO CONFUNDIR

Estrategistas políticos não trocam de galho no decorrer do processo - no pique das arrumações. Podem vacilar no início, falar que vai pra um endereço e se esconder em outro ou driblar adversários com boatos mentirosos. Como vale tudo numa eleição, como dizem sabiamente os mais antigos, candidato engana o povo todo tempo, mas um dia a casa cai.

Sem uma atitude responsável, com cunho de seriedade, ninguém alcança os objetivos que justifiquem uma candidatura. De olho na Câmara Federal, tem que focar as atenções para Brasília e seguir em frente, garantindo exclusividade ao projeto. Na dúvida, ficar dançando nas decisões, além de confundir a opinião pública, perde a velocidade do carro.

Por exemplo, se Ronaldo Lessa pretende mesmo disputar 2022 ou se define agora ou não pega o ônibus da campanha. Davi Davino precisa escolher onde vai ficar, na reeleição de estadual, federal ou governador. Renato Filho, prefeito do Pilar, bota o nome para governador nas esquinas e mídias sociais ou veste camisa de deputado federal, sinalizando o futuro?


QUEM NÃO ENTRAR NA GUERRA CONTRA O VÍRUS NÃO ATRAPALHE

Os assassinos devem ser banidos, colocados em segundo plano, pagar pelos crimes, em nome de uma vida longa. Os corruptos, que desviam dinheiro público destinado ao combate a Covid, igualmente, precisam ser punidos rigorosamente. Seja quem for, não existe perdão para os que botam recursos no bolso, carimbados pra compra de vacinas milagrosas. Sem conselheiros desapegados do poder, que trocam um pais sério por mordomias, cemitérios vão fechar por falta de vagas. Meteu a mão, não tem outro remédio para evitar a generalização do vício. Em primeiro lugar, expulsão do serviço público e, depois, no julgamento da Justiça, ninguém pode escapar do que recomenda a lei nesses casos extremos.

Aqui em Alagoas, o ritmo da música está de conformidade com a letra na aplicação das vacinas indicadas pela ciência. Só falta as lideranças políticas deixarem as questiúnculas políticas de lado e se juntarem contra a morte. Jogar dentro do barco Arthur Lira, JHC, Fernando Collor, Renan Filho e Marcelo Victor e, em bloco, caminharem em linha reta pela saúde.

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