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José Elias

Confira os destaques da política alagoana #JE26012022

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VOTO FICA IGUAL A JOGO DE FUTEBOL, COM RESULTADO COMPRADO NO BAR

Ganhar voto sem suar a camisa é a mesma coisa que vencer um jogo de futebol comprando o resultado. Placar imoral, negociação indecente, escudo que não merece ser mostrado à torcida na comemoração falsa, de assalto fora de campo, organizada pela máfia. Na eleição de Fernando Collor para governador, um “aliado” bem próximo decidiu ir para o palanque de Guilherme Palmeira. Contados os votos, o ex-presidente venceu e o cara, sem cerimônia, carregava Collor nos braços, gritando, no meio da multidão: “Ganhamos…”. A história registra ações dos oportunistas, que se equilibram no poder exibindo a bandeira da bajulação. Muitos que aparecem de terno e gravata, arrotando perfil de autoridades, não representam a imagem que exibem, falando fino diante do prefeito e governador. “Diga a ele que, a partir de agora, pode sentar na cadeira de oposição!” - mandou o recado Geraldo Bulhões, do Palácio. Negócio é o seguinte: o deputado insistiu em votar num projeto que não interessava ao grupo. “Diga ao governador que nunca serei oposição…” João Sampaio era o presidente da Assembleia Legislativa, mas, abertos os votos, Alexandre Milito ganhou. “Canalhas, bandidos, traidores!” - saiu gritando do plenário.

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