José Elias
Confira os destaques da política alagoana #JE05042023
.

ELEIÇÃO VIROU BALCÃO DE NEGÓCIO ONDE A LEI NÃO CHEGA NA VOTAÇÃO
Pouco dinheiro na campanha, o candidato tinha que matar o gato e mostrar o pau para justificar a vitória limpa e transparente. Não impedia que, por alguns cochilos da polícia ou da Justiça Eleitoral aparecesse uma fraude aqui, outra ali, sem alterar o resultado da eleição. Nesse tempo, o grito falava mais alto, onde ameaças, pisas, medo e cara feia intimidavam e obrigavam o voto de cabresto. No interior, a disputa era menos fiscalizada e a voz grave dos fora da lei elegia e derrotava os que deveriam, no final, perder e ganhar. O cabo eleitoral, pombo-correio do processo, cumpria missões perigosas, denunciando e amedrontando pessoas que não atendiam suas ordens. Votou contra a orientação, nunca mais tinha sossego e paz em casa, na roça, no médico, na escola e outros locais essenciais. A nova tecnologia foi chegando aos poucos ao Brasil e proporcionou a modernização. Embora ainda seja alto o nível apontado de ilegalidades, alguns que conseguem se eleger pelo menos melhora o discurso no interesse da comunidade.