MUITOS IMAGINAM MANDATOS ETERNOS E OUTROS FAZEM MAPA PARA A FAMÍLIA INTEIRA

Alguns políticos imaginam que o mandato de quatro anos é para sempre, não tem interrupção, com validade para a vida inteira, cadeira cativa. Outros, de olhos arregalados, já entram pensando que a sucessão do cargo vai perpetuar a família inteira no poder, do avô ao bisneto.

Para os audaciosos, dá certo. Poucos analistas não sabem como, embora os números das apurações dos votos denunciem os segredos. Desembarcou na roda, o vício fica grudado na memória deles e, daí por diante, o poder só sai do pensamento nos escândalos que eles provocam.

“Vocês têm que respeitar meus 120 mil votos!” - gritam os que se convencem de ter tido votação histórica e que o povo não descobrirá nunca a fraude. Gaguejou, mentiu, prometeu e não cumpriu e, depois, protegidos pela imunidade, vão gozar das mordomias vindas da enganação.

Entre erros e acertos, o governador Divaldo Suruagy e o ministro Guilherme Palmeira foram absolvidos nas ruas por gestões limpas e transparentes. Muito criticados no exercício das funções, até a oposição validou sua passagem pela fogueira dos linguarudos, que reconhecem a lisura de cada um.