Especialistas dão dicas para manter crianças e adolescentes longe das telas durante recesso escolar

Com a restrição do uso dos celulares e dos aparelhos eletrônicos dentro das escolas públicas e privadas, crianças e adolescentes passaram a deixar as telas de lado e a interagirem mais entre si e com as pessoas ao redor, diminuindo consideravelmente o tempo de uso desses itens durante o período escolar. Diversas pesquisas apontam os prejuízos causados pelos aparelhos, principalmente, para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social.

Com a chegada do recesso escolar, os pais terão um desafio pela frente: manter os filhos longe das telas já que eles passarão todo o tempo longe da escola, local onde os dispositivos estão proibidos.

As psicólogas Mariana Yezzi e Márcia Buarque explicam que, nesse período, os pais e responsáveis pelos alunos precisam traçar estratégias e fazer combinados com as crianças e adolescentes, além de aproveitarem o tempo livre para realizarem atividades juntos.

Com as crianças menores, é importante que elas fiquem longe de celulares, computadores e tabletes, o máximo possível. Então é necessário que os pais organizem uma rotina de férias para que as crianças possam aproveitar sem ter a necessidade de ficar frente a esses dispositivos eletrônicos.

“Os familiares podem fazer diversas tarefas juntos com os filhos, por exemplo, sair para visitar museus, andar no vlt, conhecer uma praça nova e realizar um piquenique, fazer uma receita juntos, contar histórias, brincar de jogos de tabuleiros, fazer uma viagem curta de dois ou três dias e até realizar alguma atividade que nunca tenham feito”, aconselha Mariana Yezzi.

Já para os adolescentes, o desafio parece ainda maior. “Mas é importante que eles também tenham acesso a atividades diferenciadas. Pode organizar uma tarde de jogos e brincadeiras com os amigos na casa de algum deles, uma tarde no shopping, a ida a uma praça, uma noite de cinema em casa, um luau com os colegas, o desafio da leitura de um livro entre os amigos”, observa Márcia Buarque.

As especialistas concordam que o desafio, embora grande, não é impossível de ser realizado e apostam na criatividade dos pais e dos filhos para um recesso escolar de qualidade e repleto de construção de boas memórias.