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SAÚDE

Por que a frutose está sendo chamada de veneno invisível em 2025?

Especialistas alertam sobre os perigos da frutose, chamada de “veneno invisível” em 2025; consumo excessivo pode causar danos à saúde

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Consumo demasiado da frutose tem gerado discussões
Consumo demasiado da frutose tem gerado discussões | Foto: Gerry Images

Em 2025, o consumo demasiado da frutose tem gerado discussões aprofundadas sobre seus efeitos no organismo. Pesquisas recentes revelam que este elemento pode desencadear uma série de alterações metabólicas silenciosas, levantando um alerta sobre hábitos alimentares modernos.

Um estudo colaborativo entre a USP e a Université Laval, do Canadá, demonstrou que o excesso de frutose altera a maneira como o intestino processa a glicose.

Essa mudança resulta em uma maior absorção de açúcar, o que consequentemente compromete o controle glicêmico do corpo. Os pesquisadores observaram em modelos animais que essas modificações intestinais antecedem problemas mais graves.

Entre eles, estão a intolerância à glicose e o acúmulo de gordura no fígado, condições diretamente ligadas a disfunções metabólicas.

O caminho da frutose no organismo

A frutose é um açúcar simples encontrado em diversas fontes, como frutas, mel e alimentos ultraprocessados.

Diferentemente da glicose, que serve como energia para várias células, ela é metabolizada quase que exclusivamente pelo fígado.

Essa particularidade metabólica faz com que o fígado a transforme em gordura ou energia. Portanto, um consumo frequente e elevado favorece o desenvolvimento da doença hepática gordurosa e desequilíbrios hormonais.

Riscos para a saúde do fígado

Quando o consumo de frutose é excessivo, o fígado fica sobrecarregado e passa a converter esse açúcar em triglicerídeos. Tal processo pode levar à esteatose hepática, inflamação e diversas alterações no metabolismo corporal.

Com o tempo, a eficiência do órgão diminui, ao passo que o risco de desenvolver síndromes metabólicas, obesidade e resistência à insulina aumenta consideravelmente, mesmo em indivíduos que não consomem bebidas alcoólicas.

Especialistas em metabolismo, como o Dr. Lair Ribeiro, traçam um paralelo entre os efeitos da substância e os do álcool.

Embora o álcool atue diretamente no cérebro, a frutose é direcionada integralmente ao fígado, o que pode torná-la metabolicamente mais danosa a longo prazo devido à frequência de consumo.

Como identificar o consumo excessivo?

O corpo nem sempre manifesta sinais imediatos de uma ingestão exagerada, mas alguns sintomas podem indicar uma sobrecarga no fígado.

Ademais, é fundamental estar atento a eles para evitar complicações futuras.

Sinais de alerta incluem cansaço persistente; acúmulo de gordura na região abdominal; níveis elevados de triglicerídeos em exames de sangue e diagnóstico de fígado gorduroso.

Em suma, a moderação no consumo de alimentos processados e bebidas açucaradas surge como uma medida preventiva essencial.

Por fim, priorizar uma dieta balanceada, com frutas de baixo teor de açúcar e evitar aquelas que podem ser prejudiciais em excesso, contribui para a manutenção da saúde hepática e o bem-estar geral.

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