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Vida em 4 patas: as mudanças que os cachorros vivem em cada idade

Como os seres humanos, os cachorros também têm necessidades específicas para diferentes idades. Descubra como cuidar do seu pet em cada uma delas

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Imagem ilustrativa da imagem Vida em 4 patas: as mudanças que os cachorros vivem em cada idade
| Foto: Getty Images

Cuidar de um cachorro desde filhote, vê-lo crescer e, infelizmente, partir é uma experiência especial para quem escolhe um pet como esse. No entanto, assim como os seres humanos, ao longo da vida os cães mudam e passam a ter novas necessidades e comportamentos.

Por isso, os tutores devem saber o que é necessário para cuidar de um cachorro em cada uma das fases de sua vida. Além disso, entender as diferenças de comportamento em cada idade faz toda diferença na relação entre o pet e tutor.

1 mês

Em 4 semanas de vida, o filhote ainda é dependente da mãe, mas já começa a explorar o ambiente. Geralmente, o cachorro começa a ser desmamado e introduzido gradualmente a alimentos sólidos. A separação da mãe não é recomendada antes de 60 dias.

Eles já têm os olhos e ouvidos abertos e começam a interagir mais com os irmãos de ninhada. Mesmo de forma descoordenada, podem começar a dar os primeiros passos e, na tentativa de latir, os primeiros grunhidos. São verdadeiros dorminhocos, já que dormem a maior parte do tempo.

4 meses

Um filhote dessa idade está em fase de crescimento acelerado e transição para adolescência. Ele precisa de socialização, treinamentos, e, como qualquer cachorro, cuidados com saúde, sono e segurança. Nessa faixa etária, o tutor pode começar a introduzir comandos básicos, passeios (claro, após vacinação) e limites. O cãozinho pode se comportar de forma mais independente e curiosa. O treinamento é importante.

A alimentação deve ser oferecida em três a quatro porções por dia. Priorize o sono do animal, já que ele necessita tirar longas sonecas e dormir de 11 a 15 horas por dia. Alguns petiscos, como frutas adequadas e sem sementes, caroços e cascas, podem começar a ser ofertados.

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| Foto: Getty Images

8 meses

Um cão de oito meses ainda é considerado filhote, mas está mais próximo de entrar na adolescência ou na fase adulta, dependendo do porte. Para os pets dessa idade, é preciso treinamento, socialização e atividade suficiente para gastar a energia necessária.

Também é importante ter atenção com a saúde bucal, e os tutores podem iniciar a escovação dos dentes para prevenir problemas no futuro. Além disso, é fundamental que o cachorro interaja com outros animais e pessoas de forma segura e controlada.

Considerando que ainda não é um adulto, o cãozinho tem energia de sobra para brincar. Pode ser legal investir em brinquedos mais resistentes, porque o animal já tem dentes mais fortes e a sede de destruição de um filhote. Evite objetos que se desfaçam e que podem ser prejudiciais caso engolidos.

1 ano

Quem tem um cachorro de um ano, tem oficialmente um adolescente em casa. Essa é uma fase de muita curiosidade e energia, que podem ser gastas em brincadeiras, passeios e treinamentos. A depender do local onde o tutor mora, é necessário ter cuidado com as fugas de casa, já que eles apresentam comportamento mais desafiador e desobediente.

Ainda nessa idade, a interação com outros animais segue fundamental para moldar o comportamento do cachorro. O pet também começar a latir excessivamente. Por isso, os treinos são tão significativos nesse período. Sobre a alimentação, o tutor pode consultar o veterinário para saber se realmente já é o momento de inserir a ração de adulto.

4 anos

Aos 4 anos, o cão é considerado um adulto no auge da forma física e tem vitalidade para dar e vender. Mesmo assim, pode ser uma fase mais tranquila, pois é um animal que já tem um comportamento estabelecido, alta capacidade de aprendizado e estabilidade emocional.

Nessa fase, tudo que o tutor precisa fazer é cuidar da manutenção dos hábitos e da saúde. É importante ter cuidado com alimentação balanceada, exercícios físicos e mentais frequentes e visitas regulares ao veterinário para prevenir doenças.

Com a idade avançando, a escolha do tipo de ração também faz toda diferença para o animal. Ele fica mais propenso a ter problemas com sobrepeso e obesidade, ou seja: é preciso ter cuidado com a alimentação oferecida.

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| Foto: Getty Images

8 anos

Com 8 anos, a depender do porte, o cachorro já pode estar na fase sênior ou ser considerado idoso. Os bichinhos de pequeno porte costumam entrar nessa fase por volta dos 8 aos 10 anos, já os de grande porte, são considerados idosos a partir dos 6 ou 7 anos.

O tutor pode começar a notar alguns sinais de envelhecimento no pet, como sono elevado, menos disposição, aparecimento de pelos brancos, dificuldades físicas, diminuição da visão e da audição e aumento da ansiedade.

Para garantir a saúde desses animais, os responsáveis precisam fazer acompanhamento regular com veterinário, buscar uma ração adequada para a idade, que contenha os nutrientes específicos necessários, e também manter atividades físicas leves e de baixo impacto.

12 anos

Um cachorro de 12 anos é, sem dúvidas, um idosinho de quatro patas, e os sinais de envelhecimento e as dificuldades são muito mais aparentes. O foco deve ser cuidar da qualidade de vida e garantir maior conforto para o cachorro.

Eles podem sofrer com dificuldade de mobilidade, como problemas para levantar, mudanças no apetite e problemas dentários. Os tutores devem organizar um local macio para que o cão durma e ter cuidado com o excesso de peso, duas coisas que podem agravar problemas nas articulações.

Assim como os seres humanos, os cães idosos precisam de diversas adaptações nesse momento da vida. A organização da casa pode influenciar na vida do animal, pois eles já não têm a mesma capacidade de locomoção, visão e audição. Evite que o pet suba escadas e ande longas distâncias, por exemplo.

15 anos

É muito bom acompanhar toda a vida de um melhor amigo de quatro patas, porém, ver que a idade também chega para eles é extremamente doloroso. Um cachorro dessa idade raramente não apresenta nenhum problema de saúde. Eles podem sofrer com artrite, problemas dentários, perda total de visão ou audição e declínio cognitivo.

A longevidade do animal vai depender completamente da raça, porte e qualidade de vida ao longo de sua criação. Principalmente nesse momento, os tutores devem sempre buscar acompanhamento veterinário para cuidar do bem-estar do cachorro.

Além dos cuidados físicos, é mais que importante encher esses bichinhos de amor e carinho. Com as dificuldades, eles podem ficar mais carentes e precisam de atenção. Os tutores precisam estar preparados para as mudanças de humor, porque esses animais também podem ficar rabugentos.

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