COLINA ILCA MARIA ESTEVÃO
Kate Middleton leva “roupa da morte” para todas as viagens: entenda
Tradição real obriga Kate Middleton e outros membros da família real a levarem um conjunto preto em todas as viagens internacionais


Conhecida pela elegância e cores vivas, a Princesa de Gales, Kate Middleton, vive um descontentamento com a tradição real de ter de levar uma “roupa da morte” para toda viagem internacional que fizer, a fim de que seja usada em casos de falecimento na família. O costume começou quando, ainda jovem, a rainha Elizabeth II perdeu o pai enquanto visitava o Quênia, não portando uma veste preta, cor oficial do luto britânico. Vem entender!
Kate Middleton incomodada com a tradição
O portal norte-americano Radar Online afirmou que Kate Middleton, casada com o próximo nome na linha de sucessão do trono britânico, sente-se “profundamente incomodada” pelo dever de estar sempre pronta para aparecer de preto caso uma tragédia aconteça enquanto estiver no exterior.
O protocolo que define a “roupa da morte”, como é chamada a tradição, dita que Middleton deve sempre levar, em sua mala, pelo menos um conjunto inteiramente preto, incluindo vestido, chapéu, sapatos e luvas. A fonte afirma que é uma “regra incrivelmente sombria, e Kate a odeia”.

Origem da “roupa de morte” em viagens
A regra de levar uma roupa preta em toda viagem surgiu em 1952, quando a rainha Elizabeth II, então uma princesa, foi pega de surpresa no Quênia com a morte de seu pai. Sem roupas de luto na mala, ela precisou permanecer dentro do avião ao chegar a Londres até que uma vestimenta preta fosse entregue, a fim de que o público não a visse vestida de forma inadequada em um período de luto nacional.
Desde então, todos os membros da família real, incluindo os futuros monarcas, são obrigados a viajar com uma “roupa de luto” pronta para ser usada a qualquer momento.

Preto como símbolo do luto surgiu na família real
O costume das roupas pretas para marcar o luto começou com a rainha Vitória, uma das monarcas de maior importância da história do Reino Unido, que viveu de 1819 a 1901. Durante esse tempo, a Inglaterra vivia a difusão do Romantismo, movimento artístico e social que, entre as pautas, defendia a revalorização da estética.
A Era Vitoriana, nomeada por causa da rainha, foi marcada justamente pelo retorno da preocupação estética, sendo contemporânea da Belle Époque, surgida na França e espalhada por toda a Europa. Foi nesse cenário que, em 1861, o marido de Vitória, o príncipe Albert, faleceu, e uma decisão tomada pela monarca definiu o dress code para funerais que perduraria por mais de 150 anos.
No funeral do marido, a rainha Vitória e toda a Corte vestiram preto. Pelos próximos 40 anos, até sua morte, a viúva nunca deixou de usar a cor em praticamente todas as aparições. Além disso, as pérolas substituíram as outras joias até o fim do reinado, tradição que se manteve na família real em tempos de luto.
