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Mercado Alagoas

Confira os destaques da economia alagoana #MA28012020

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Americano

Com o propósito de conhecer a atual realidade do setor sucroenergético alagoano, o diretor do Escritório de Comércio Agrícola do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) no Estado de São Paulo, Nicolas Rubio, participou de uma reunião, na sexta-feira, 24, na sede do Sindaçúcar-AL, onde foi recebido por conselheiros e técnicos da entidade.

Evolução

No encontro, foi apresentado ao representante do governo americano e ao especialista sênior de Agricultura do USDA, Sérgio Barros, o processo de evolução e de recuperação da produção alagoana, assegurando a performance da cota americana, inclusive com a expectativa de sua ampliação em face do incremento dos negócios de importação de etanol dos EUA.

Acompanhando

“No nosso escritório, acompanhamos a situação agrícola no país e uma parte importante é a safra de açúcar. Nesta visita, o objetivo foi conhecer e entender o setor açucareiro do Nordeste e de Alagoas. O setor tem uma estrutura muito boa, devidamente estabelecida, e importante para o Estado. O USDA trabalha muito próximo com o Brasil e com o setor com uma cota de exportação de açúcar americana muito importante”, declarou Nicolas Nubio.

Terminal

A agenda dos representantes do governo americano contou ainda com uma visita à Empresa Alagoana de Terminais (Empat), onde tiveram a oportunidade de conhecer todo o processo de embarque do açúcar no Porto de Maceió.

Encontro

Na quarta-feira, 22, o presidente da CPLA, Aldemar Monteiro, e o diretor da cooperativa, Fernando Medeiros, estiveram reunidos com o Superintendente Regional da Conab, Lourival Barbosa, para debater sobre a permanência da Conab na região Nordeste e como isso impactará nos negócios dos pequenos produtores da bacia leiteira do Estado.

Conab

Segundo Aldemar Monteiro, o encontro se fez necessário após os rumores sobre uma reestruturação por parte do Governo Federal que resultaria no fechamento da Conab nos estados nordestinos. A companhia é uma das principais fornecedoras de milho para os pequenos produtores de leite em Alagoas e sua retirada afeta diretamente essa categoria.

Impacto

“Como Alagoas não produz milho, temos que comprar em outros estados e toda a organização para adquirir o insumo é feita pela Conab, principalmente na questão de preços, conseguindo equilibrar os valores e abastecer os agricultores familiares que não têm escala de compras”, aponta Monteiro.

No bolso

Hoje, o preço da saca de 60kg de milho revendida pela Conab está chegando a R$ 57, antes custava R$ 42, apresentando um aumento de 33%. “Essa elevação, se for constante, vai impactar na atividade leiteira e no custo de produção do produtor, já que o milho é um insumo muito usado pelo gado de leite”, ressalta o presidente da CPLA.

Apoio

A reunião foi o primeiro ato em apoio a continuidade da Conab e, de acordo com Aldemar Monteiro, a luta continua. “Proporcionamos esse momento para demonstrar que estamos lutando com as lideranças pela companhia e os agricultores familiares também estão nesta briga. Iremos fazer um pleito aos políticos e reunir as ações necessárias para que essas dificuldades não sejam maximizadas em nosso estado”, finaliza Monteiro.

Safra

Outra usina que já comunicou a data para finalizar a safra 19/20 foi a Copervales, antiga usina Uruba, informando que dia 05 de fevereiro estará concluindo a moagem dez dias antes do previsto por conta da escassez de chuvas na região canavieira alagoana.

Safra 2

O Sindaçúcar-AL informou que, até o dia 15 de janeiro, as usinas alagoanas processaram 12,9 milhões de toneladas de cana. A quantidade de cana esmagada nesta safra representa um aumento de 9,1% ante ao mesmo período da moagem passada, quando o acumulado era de 11,9 milhões de toneladas beneficiadas.

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