app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 0
Mercado Alagoas

Confira os destaques da economia alagoana #MA23052020

.

Por Edivaldo Junior | Edição do dia 23/05/2020 - Matéria atualizada em 23/05/2020 às 06h00

Safra

Com nove meses de duração, a safra 19/20 foi finalizada em Alagoas, no começo deste mês de maio, com 16,97 milhões de toneladas de cana processadas. De acordo com os dados consolidados do Sindaçúcar-AL, o crescimento em comparação à moagem passada, que foi de 16,49 milhões de toneladas, chegou a 2,9%.


Balanço

Dados do boletim quinzenal nº 17, com números da produção até o dia 15 de maio passado, apontam que a maioria das 15 usinas teve crescimento no volume de cana moída. A variação oscilou de 3,52% até 67,60%, apesar das dificuldades com escassez de chuvas no período inicial e do surgimento da pandemia da Covid-19 na reta final do ciclo.


Açúcar

Quanto à produção de açúcar (cristal e VHP), de acordo com o levantamento, foram produzidas 1.331.281 toneladas de açúcar. No ciclo anterior, a produção foi de 1.200.955. O crescimento chegou a 10,85%.


Etanol

A produção de etanol, segundo o boletim, chegou a 505.412 metros cúbicos ou mais de 505 milhões de litros. Como na safra 18/19 a produção final foi de 499.510 m³, houve um crescimento de 1,18% da safra atual na comparação com a anterior.


Preparando a…

O presidente do Sindaçúcar-AL avalia que a safra 19/20 foi positiva diante do cenário, que teve além da seca a crise de mercado: “Não fosse a falta de chuvas no verão, teríamos alcançado uma produção maior”, aponta.


...próxima

Apesar das dificuldades em relação à competitividade do etanol ante o petróleo neste momento, Pedro Robério Nogueira diz que as usinas alagoanas estão otimistas em relação à próxima safra: “A expectativa, com a volta das chuvas e com os tratos culturais que as empresas estão mantendo nos canaviais, é de crescimento na próxima moagem, ficando acima de 17 milhões de toneladas”, pondera.


Pandemia

Os efeitos do coronavírus no setor sucroenergético de Alagoas só devem ser sentidos, efetivamente, a partir do início da moagem, em setembro. “Até lá, esperamos uma reação do mercado. Além disso, continuamos trabalhando para assegurar junto ao governo medidas que protejam a produção nacional de etanol e os milhares de empregos que ela gera” aponta Pedro Robério Nogueira.


Retomada

Apesar do crescimento dos casos de Covid-19, em Alagoas se já trabalha com a perspectiva de retomada de setores da economia que estão parados desde março, como início da situação de emergência. Um grupo de trabalho criado pelos setores público e privado vai preparar uma proposta de protocolo para o funcionamento de empresas que hoje estão fechadas. ]


Programa...

Sem receber as parcelas do Programa do Leite desde janeiro passado, mais de três mil agricultores familiares alagoanos, que sobrevivem da comercialização do leite, passam por dificuldades financeiras para manter o próprio sustento e o do rebanho.


...do leite

“Fazemos parte de uma associação formada por 70 produtores que fornecem dois mil litros de leite por dia ao programa. Não é fácil chegar todo fim de semana e a gente não ter dinheiro para comprar se quer o pão. Estamos passando por necessidade. Nós e o nosso rebanho precisamos de alimento”, declarou Maria Quitéria, presidente da associação de agricultores familiares do município de Jacaré dos Homens.


Perdendo tudo

“Estamos sendo obrigados a vender os bezerros para poder sobreviver. Já parei de dar ração para as vacas. Não tenho mais condições de manter os animais no cocho. Com isso, a produção já caiu pela metade. Somos trabalhadores e precisamos do governo“, afirmou Antonio Barros, agricultor do município de São José da Tapera.

Mais matérias
desta edição