Mercado Alagoas
Confira os destaques da economia alagoana #MA12022021
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Setorial
O presidente da Associação dos Criadores de Alagoas (ACA), Domício Silva, participou de reunião da Câmara Setorial do Leite do Ministério da Agricultura, no último dia 5. No encontro, que contou com a participação da ministra Tereza Cristina, a principal pauta foi a crise que afeta o setor no Brasil.
Retração
O setor leiteiro enfrenta, no momento, pressões internas e externas, agravadas pela queda no consumo, que seria decorrente – principalmente – do fim do auxílio emergencial. “Para piorar ainda mais a situação interna, o Brasil passou a fazer grandes importações de leite em pó da Argentina desde o final do ano passado”, aponta Domício.
Reflexos
Embora Alagoas não tenha um volume de produção significativo do ponto de vista nacional, sofre com os reflexos do mercado: “A Argentina vende leite abaixo do preço para o Sul e Sudeste, que empurram produtos para o Nordeste. Com isso, os preços nas indústrias, principalmente do queijo muçarela, estão em queda, afetando toda a cadeia produtiva”, pondera o presidente da ACA.
E mais reflexos
No caso de Alagoas, os produtores sentiram no bolso, literalmente, o impacto da crise. Os fornecedores da Lactalis, por exemplo, tiveram os preços reduzidos em cerca de 20 centavos por litro. Até janeiro o valor oscilava de R$ 2,20 a R$ 2 e agora o valor está variando de R$ 1,80 a R$ 2,00. Na situação atual, com preço de milho e soja muito altos, o valor mais baixo não seria suficiente sequer para cobrir os custos de produção.
“Clima”
“No momento se formou uma tempestade perfeita contra o setor leiteiro. Insumos com custos altos, muito leite no mercado e baixo consumo”, aponta Domício. Nesse cenário, os produtores apresentaram um pedido para que o governo brasileiro interfira em favor do mercado local. A proposta inicial seria reduzir ou taxar as importações de leite em pó da Argentina e Uruguai.
Demanda
Na reunião, a Abraleite entregou documento (subscrito pela ACA e várias outras entidades) ao Ministério da Agricultura defendendo o fim das exportações. “Para enfrentar esta caótica conjuntura, apresentamos à ministra pleito indicando suspensão imediata das importações de lácteos da Argentina e do Uruguai, até que os setores produtivos do Brasil e dos países vizinhos estabeleçam tratativas de convivência mútua.”
E mais demanda
“Como medida equitativa, sugerimos tributar os lácteos importados, da mesma forma que o açúcar brasileiro é tributado para entrar em países do Mercosul, especialmente na Argentina. A nossa expectativa é que a ministra leve o pleito do setor ao presidente da República para reverter imediatamente os danos causados pelos surtos de importações predatórias de lácteos oriundos dos países vizinhos”, diz o texto da Abraleite.
Leite
Integrantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados debateram meios para socorrer o segmento que atravessa um momento econômico e social delicado. Na reunião, que contou com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando - uma das 35 entidades que integram a Câmara - foi representada pelo diretor e também presidente da Associação dos Criadores de Alagoas (ACA), Domício Arruda.
Quem vai pagar?
A promessa era que a ampliação do número de vagas na Câmara de Vereadores de Maceió não resultaria no aumento de despesas para o erário. Era. A informação, já confirmada por interlocutores do prefeito JHC, é que o Legislativo Municipal estaria pedindo um aumento de R$ 4 milhões no duodécimo do Poder.
Quanto custa?
A Câmara de Vereadores de Maceió teria um custo, este ano, de R$ 68 milhões. Com a ampliação de vagas de 21 para 25, a mesa diretora estaria pedindo um acréscimo que seria suficiente para cobrir o aumento de gastos com os quatro novos vereadores. A estimativa é que os gastos com o gabinete de cada parlamentar gire em torno de R$ 1 milhão por ano.