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Mercado Alagoas

Confira os destaques da economia alagoana #MA09032021

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Didático

O novo decreto do Estado que coloca Alagoas nas fases vermelha (Agreste e Sertão) e laranja (outras regiões) tem efeito mais didático do que restritivo de circulação – de fato. Em todo o Estado foram mantidos comércio, serviços e até aulas híbridas. O diferencial é a redução de horários. E, claro, o fechamento de setores como bares e restaurantes nos finais de semana.

Tem mais

As medidas anunciadas no domingo, no entanto, podem ser endurecidas em novo decreto ainda esta semana. Os rumores são de que todo o Estado poderá entrar na fase vermelha já no próximo final de semana. E nesse caso, as restrições para funcionamento de setores da economia tendem a aumentar.

Evolução

Manter as fases atuais, evoluir ou recuar, dependerá a partir de agora, principalmente, da taxa de ocupação das UTIs exclusivas para Covid-19. No boletim de ontem a ocupação estava em 80%.

Capacidade

Hoje são 975 leitos ou 45,6% mais do que existam a 1º de janeiro de 2021 (657). Destes, são 308 UTIs ou 64,7% mais do que existiam no começo do ano (187).

Velocidade

Apesar do rápido crescimento do número de leitos, especialmente de UTIs, a doença avança mais rapidamente. E com ela a demanda por internações. Entre primeiro de janeiro e 8 de março, a ocupação total dos leitos saltou de 270 para 626 ou 131,8%. No caso das UTIs, o número de internados pulou de 103 para 242 ou 134,9%.

Impacto

Em nota, a Fecomércio-AL diz que “vê com preocupação a onda crescente de casos de Covid-19 na capital e no interior e reconhece a importância das medidas restritivas para o enfrentamento da pandemia. Contudo, não dá para negar o forte impacto econômico causado por restrições mais severas, tais como o fechamento dos estabelecimentos comerciais, limitações acentuadas de capacidade e proibição de atividades culturais, de lazer e de entretenimento”.

Perdas

“De março a junho de 2020, mais de 3 mil empresas foram extintas em Alagoas e, só no primeiro semestre, o Estado perdeu quase 30 mil empregos, destes, 5.751 no segmento de comércio e serviços, apenas em Maceió. Além disso, Alagoas conta com um grande potencial turístico e boa parte dos municípios, assim como a capital, tem sua receita advinda, em parcela significativa, de atrações de lazer e serviços de hospedagem, bares e restaurantes”, continua a nota da Fecomércio.

Reparação

“O momento é crítico e as medidas de restrição são necessárias, mas, como contrapartida para o setor, a Fecomércio AL defende que as empresas não arquem sozinhas com os prejuízos, por isso, a entidade estuda viabilizar pleitos tributários e fiscais junto ao governo”, diz ainda a nota.

Reflexos

O maior impacto das novas medidas, até agora, foi no turismo. Em Maceió, foi registrado já nessa segunda-feira (8) cancelamento de 20% nas reservas de hotéis. A secretaria de Turismo do município também recebeu a informação de 30% dos voos para o aeroporto Zumbi dos Palmares para esta semana serão cancelados.

No bolso

Maceió tem cerca de 20 mil leitos de hotéis. No momento, o setor estava em fase de recuperação, com ocupação na casa de 80%. Os cancelamentos podem representar mais de 3 mil hospedagens. E cada turista, de acordo com estudos no setor, tem um gasto médio entre R$ 300 e R$ 500 por dia na cidade.

Cana

A safra 20/21 encerrou o mês de fevereiro com 15,5 milhões de toneladas de cana processadas o que representa uma variação negativa de apenas 2% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o acumulado era de 15,9 milhões de toneladas. A expectativa do setor é alcançar 17 milhões de toneladas de cana até o fim da safra.

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