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Nº 5759
Mercado Alagoas

Confira os destaques da economia alagoana #MA05122023

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Por Edivaldo Junior | Edição do dia 05/12/2023 - Matéria atualizada em 05/12/2023 às 04h00

Tartaruga x coelho

A regra parece ser a mesma para distribuidores e revendedores de combustíveis em Alagoas. Quando o preço da gasolina cai nas refinarias, a redução demora de 30 a 40 dias para ser repassado ao consumidor. Quando a Petrobras anuncia aumento, o repasse chega às bombas nos postos de combustíveis em menos de 24 horas.

Antes tarde...

A Petrobras baixou o preço da gasolina nas refinarias no dia 21 de outubro deste ano. A queda foi de 4,1%, o equivalente a 12 centavos por litro. Em Alagoas, a queda de preços só começou a chegar até os consumidores na semana passada, 40 dias depois a redução dos valores anunciados pela estatal.

Queda

Em Maceió, alguns postos passaram a vender a gasolina na semana passada a R$ 5,65, o litro, ante valor de R$ 5,75 da semana anterior. O consumidor deve ficar atento. Vários postos ainda não reduziram os preços.

Pesquisa 

Em média, os preços da gasolina caíram 1,21% (de R$ 5,79 para R$ 5,72) em Alagoas em uma semana, de acordo com levantamento da ANP feito entre os dias 26 de novembro e 2 de dezembro. No caso do etanol hidratado, a redução (de R$ 4,14 para R$ 4,06) foi de 1,93%.

Caindo 

Em algumas regiões do interior, a queda foi ainda maior. Em São Miguel dos Campos, a gasolina estava sendo vendida no sábado (02/12) a R$ 5,39 por litro em três postos que ficam às margens da BR-101. O etanol também está mais barato. O valor médio do combustível no Estado é R$ 4,06, mas tanto em Maceió quanto em São Miguel dos Campos há postos vendendo a R$ 3,89.

Cadê o Procon?

A queda de preços nos postos de Alagoas é tardia e reflete a falta de fiscalização de órgãos fiscalizadores. Com a falta de atuação do Procon, tanto estadual como municipal, o consumidor deve redobrar a atenção e pesquisar.

Cooperativas 

Dados apontam que Alagoas conta com mais de 74 cooperativas e empreendimentos de economia solidária ligados à agricultura familiar, com mais de 7 mil agricultores, que estão participando do plano, com contratos que somam mais de R$ 20 milhões na disponibilização de alimentos para combater a insegurança alimentar. 

Dívidas 

Em queda pelo quinto mês consecutivo, o endividamento ainda alcança cerca de 76,6% das famílias brasileiras, que têm débitos a vencer em cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e da casa. 

Inadimplência 

O índice de famílias inadimplentes ficou em 29% e foi outro índice que apresentou queda em novembro. A redução é na comparação com o mês anterior, quando ficou em 29,7% e também ao mesmo mês do ano passado, de 30,3%. De acordo com o economista-chefe da CNC e responsável pela pesquisa, Felipe Tavares, é o menor patamar desde junho de 2022. 

Perfil 

Dentro do número geral de endividados, que apresentou queda, a faixa de renda média, entre cinco e dez salários mínimos, fez movimento contrário e teve alta do volume de pessoas endividadas, voltando aos níveis observados em novembro de 2022. 

Cartão 

O cartão de crédito ainda é o mais usado pelos endividados, e atingiu 87,7% do total de devedores, o que significou aumento significativo na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando ficou em 86,4%.

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