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Nº 5759
Mercado Alagoas

Confira os destaques da economia alagoana #MA02012024

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Por Edivaldo Junior | Edição do dia 02/01/2024 - Matéria atualizada em 02/01/2024 às 04h00

O ano da Braskem

Com forte participação na economia de Alagoas, a Braskem deve dominar as discussões na política do Estado durante todo o ano, em função do calendário eleitoral. A empresa é alvo de uma CPI no Senado, que deve começar a funcionar em fevereiro. Vereadores de Maceió também tentam instalar uma CEI para investigar o crime ambiental que provocou o afundamento de bairros da cidade.


Debate

A Braskem está no centro do debate político na capital alagoana. O acordo de R$ 1,7 bilhão com a prefeitura de Maceió, a realocação dos moradores dos Flexais, a ameaça de colapso em várias minas, a provável venda da companhia para a Adnoc e a mortandade de peixes na lagoa Mundaú devem dar o tom das discussões políticas em Maceió – e, por tabela, em Alagoas - nas próximas semanas.


Reeleição

O caso da Braskem deve ser um dos principais temas da campanha eleitoral em Maceió. O atual prefeito, JHC, disputa a reeleição como favorito, mas já se sabe que será uma campanha dura.


Vice

No grupo de JHC, o principal debate se dá em torno da escolha do candidato a vice. Há quem acredite que o atual prefeito preferiria Rodrigo Cunha, como forma de abrir vaga no Senado para a mãe dele, Eudócia Caldas – que é a primeira suplente do senador.


Escolha

JHC, no entanto, tem pela frente o desafio de escolher entre um nome seu – caso de Rodrigo ou alguém do seu entorno – e o presidente da Câmara de Vereadores de Maceió, Galba Netto, e um nome de Arthur Lira (PP).


Opções

Se a indicação do vice de JHC for de Arthur Lira, há dois nomes prováveis: o ex-deputado estadual Davi Davino Filho e a secretária de Educação do município, Jó Pereira – prima do Presidente da Câmara dos Deputados.


Renovação

Para prefeitos e prefeitas dos 102 municípios de Alagoas, 2024 começa com o desafio de garantir a reeleição ou eleger os sucessores. O índice de renovação deve ficar acima dos 50%, considerando o total de gestores dos municípios. Isso porque, de acordo com estimativas da AMA, 44 prefeitos não podem disputar a reeleição no próximo ano.


Disputa

Em 2024, ao menos 58 dos 102 prefeitos e prefeitas de Alagoas estão aptos a disputar a reeleição. Os demais estão no segundo mandato e não poderão concorrer pela terceira vez consecutiva. A projeção é do presidente da Associação dos Municípios Alagoanos, Hugo Wanderley.


Favoritos

Para o prefeito ou prefeita que vai para a reeleição, a regra é vencer. A estimativa é de um percentual de vitória acima de 80% no próximo pleito. “Na próxima eleição, acredito que podemos chegar a um percentual de reeleição na casa dos 80% a 90%, isso porque os atuais gestores estão bem avaliados e com muitas ações”, avalia Hugo Wanderley.

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