Pioneiro da Pecuária

Faleceu aos 85 anos Emílio Elizeu Maya de Omena, grande nome da pecuária alagoana. Ele se destacou na seleção genética da raça Nelore, especialmente adaptada ao clima semiárido. Seu trabalho deu sequência ao legado iniciado por seu avô, Alfredo de Maya.

Contribuição Genética

Emílio Omena foi uma figura chave no desenvolvimento genético bovino em Alagoas. Através das fazendas Alfredo de Maya e Pau Ferro, consolidou a criação de Nelore, raça que hoje se destaca no setor agropecuário do Estado.

Reconhecimento Nacional

Além de sua atuação em leilões e exposições agropecuárias, Emílio foi homenageado com o Mérito ABCZ, em 2016, por sua contribuição à pecuária. Ele participou da 82ª ExpoZebu, um dos eventos mais importantes do setor.

Reconhecimento de Alagoas

Domício Silva, presidente da ACA, destacou o papel fundamental de Emílio Omena no aprimoramento genético da raça Nelore em Alagoas, ressaltando sua “imensurável contribuição”. Álvaro Almeida, presidente da Faeal, lembrou que Emílio foi “um grande inovador”, sempre presente em exposições e leilões, deixando um legado que será perpetuado no setor agropecuário.

Legado Duradouro

Entidades do setor lamentaram a morte de Emílio Omena. Domício Silva e Álvaro Almeida destacaram sua importância no aprimoramento da raça Nelore e no fortalecimento do agronegócio alagoano.

Cresce Mais

As cooperativas da Unicafes Alagoas marcaram presença no lançamento do Programa Cresce Alagoas, nessa segunda-feira, 23, no auditório da Fiea. O programa lançado pelo governador Paulo Dantas, entre 23 atos normativos, vai beneficiar com a ampliação da isenção de ICMS para o varejo, com crédito nas operações de quem adquirir produtos de agricultores inscritos no Pronaf.

Medida

No estado, a medida pode alcançar cerca de 63 mil agricultores. Também as empresas que compram arroz dos municípios de Igreja Nova, Penedo e Porto Real do Colégio (região do Baixo São Francisco) serão beneficiadas, incentivando a produção local.

Consumo

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 0,3% em setembro. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (23) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apura mensalmente o indicador. Na avaliação dos pesquisadores, a queda reflete uma piora na avaliação sobre a perspectiva profissional, que apresentou recuo de 0,4%, e sobre o acesso ao crédito ao cair 1,3% no mês.

Pesquisa

De acordo com a pesquisa, a redução mais significativa ocorreu entre as famílias de maior renda e o público masculino. Nesses dois segmentos, as percepções do mercado de trabalho e de consumo futuro pioraram.

Indicador

A CNC destacou que apesar do recuo, o indicador ainda ficou em 103,1 pontos, o que significa permanência acima do nível de satisfação e maior patamar desde março deste ano. Naquele momento alcançou 104,1 pontos.