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Nº 5822
Nacional

Dinheiro de fazenda superfaturada

São Paulo – O procurador da República de Marília, Célio Vieira da Silva, disse que não há dúvidas sobre a ligação entre a Força Sindical e a compra superfaturada da Fazenda Ceres, em Piraju (328 km a oeste de São Paulo). Segundo ele, a Força Sindical é a

Por | Edição do dia 08/09/2002 - Matéria atualizada em 08/09/2002 às 00h00

São Paulo – O procurador da República de Marília, Célio Vieira da Silva, disse que não há dúvidas sobre a ligação entre a Força Sindical e a compra superfaturada da Fazenda Ceres, em Piraju (328 km a oeste de São Paulo). Segundo ele, a Força Sindical é a representante do Banco da Terra no Estado de São Paulo, que financiou a compra da fazenda pela Força da Terra, associação que representa trabalhadores rurais. O Banco da Terra é um programa de financiamento destinado a trabalhadores rurais, coordenado pelo Ministério da Reforma Agrária. Vieira da Silva apresentou sexta-feira documentos que comprovam que o presidente licenciado da Força Sindical e candidato à vice-presidência pela Frente Trabalhista, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, era o representante oficial do Banco da Terra no Estado de São Paulo. Com essa atribuição, Paulinho tinha poder para liberar recursos para a compra de fazendas, como a Ceres, alvo de investigação do Ministério Público Federal. “Os documentos mostram que Paulinho assinou desde pareceres técnicos até a autorização para liberação de recursos”, disse Vieira da Silva. No caso da Fazenda Ceres, a autorização para compra foi assinada no dia 17 de abril de 2000 pelo assessor da Força e ex-representante da Força da Terra, João Pedro Moura. Um dia antes, o próprio Paulinho assinou a autorização para liberação de recursos para a compra da Fazenda Cambará, em Timburi, localizada a 15 quilômetros da Fazenda Ceres.

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