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Nº 5822
Nacional

Missa do 7� dia de U� fecha com�rcio no Rio

Rio – Parte do comércio de Bonsucesso (zona norte do Rio) não abriu ontem em respeito ao luto imposto por traficantes do Morro do Adeus. Foi rezada no bairro uma missa de sétimo dia pelas mortes do traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, e de três com

Por | Edição do dia 19/09/2002 - Matéria atualizada em 19/09/2002 às 00h00

Rio – Parte do comércio de Bonsucesso (zona norte do Rio) não abriu ontem em respeito ao luto imposto por traficantes do Morro do Adeus. Foi rezada no bairro uma missa de sétimo dia pelas mortes do traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, e de três comparsas durante uma rebelião no presídio Bangu 1, na semana passada. Mesmo informada há dois dias, a Secretaria Estadual de Segurança Pública não conseguiu convencer os comerciantes a abrir as lojas. A menos de 1 km do bairro, cerca de 250 policiais civis faziam uma operação de busca ao traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco. Algumas lojas ficaram fechadas apenas de manhã, em função da missa celebrada na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, na Rua Roberto da Silva, um dos acessos ao morro. A santa é a protetora dos presos. Cerca de cem pessoas estiveram na cerimônia, encomendada por parentes de Uê. Terça-feira, a PM (Polícia Militar) prendeu um homem que distribuía panfletos em Bonsucesso, anunciando a missa. Segundo o comandante do 22º BPM (Batalhão de Polícia Militar), coronel Carlos Carrijo, antes de levá-lo para a delegacia, os policiais passaram pelas ruas do bairro, mostrando que ele estava preso e que ninguém precisava se preocupar com a segurança. “Dobramos o efetivo e estamos patrulhando todos os acessos ao Morro do Adeus. Temos policiais do serviço reservado fazendo vigilância em outras áreas. A questão do comerciante abrir ou não é problema de cada um, a PM está aqui”, disse Carrijo. O supermercado Mundial, na esquina da rua onde a missa foi celebrada, abriu pouco antes da 8h, mas teve que cerrar as portas por algumas horas. A escola Pio 11, em frente à igreja, também não abriu. Fornecedora de material de papelaria, Silvia Regina Ramalho de Figueiredo, 41, se surpreendeu.

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