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Nº 5822
Nacional

Consulados se preparam para a vota��o no Exterior

Brasília – Quando as eleições começarem, neste domingo, 70 mil brasileiros estarão votando em lugares como Picadilly Circus, em Londres, e Piazza Navona, em Roma. Os brasileiros que votam no exterior correspondem a menos de 1% do eleitorado, mas, ao redor

Por | Edição do dia 06/10/2002 - Matéria atualizada em 06/10/2002 às 00h00

Brasília – Quando as eleições começarem, neste domingo, 70 mil brasileiros estarão votando em lugares como Picadilly Circus, em Londres, e Piazza Navona, em Roma. Os brasileiros que votam no exterior correspondem a menos de 1% do eleitorado, mas, ao redor do mundo, os consulados vêm se preparando para a votação, realizando a transferência de títulos, treinando funcionários e adaptando as instalações. Pela primeira vez, o sistema de urnas eletrônicas foi implementado também nas seções fora do Brasil. Os brasileiros que residem no exterior só poderão votar para presidente se tiverem transferido o título eleitoral dentro do prazo previsto por lei. Os maiores colégios eleitorais no exterior estão nos Estados Unidos (20.624 eleitores), Portugal (6.431 eleitores), Suíça (3.166 eleitores) e Grã-Bretanha (2.727 eleitores). É difícil precisar quantos brasileiros moram no exterior, mas é fácil saber que poucos votam. Na Inglaterra, por exemplo, os consulados estimam que residam mais de 30 mil brasileiros, dos quais menos de 3 mil votam. Neste ano, o consulado em Londres realizou uma campanha para aumentar o número de eleitores. “A primeira grande campanha foi no início do ano, para que as pessoas transferissem os títulos. Tivemos um grande comparecimento, com mais de 2 mil inscritos”, afirma o cônsul-geral em Londres, Paulo de Oliveira Campos. “A campanha foi feita através das revistas e jornais brasileiros e dos locais onde os brasileiros se concentram, como o forró e o Bar do Luís (pequeno restaurante brasileiro no centro da cidade)”, diz. Já na França, o número de eleitores registrados aumentou pouco desde as últimas eleições. Para a chefe do setor consular em Paris, Virgínia Toniatti, um dos motivos é o fim da obrigatoriedade de visto para turistas brasileiros. “Quando o visto era obrigatório, o perfil dos brasileiros na França era muito diferente do de hoje”, explica.

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