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Nº 5759
Nacional

Candidatos come�am a fechar acordos para o segundo turno

São Paulo, Rio e Brasília – O presidente nacional do PPS, senador Roberto Freire, e o candidato do partido derrotado no primeiro turno, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, declararam apoio “incondicional e irrestrito” à candidatura de Luiz Inácio Lula da

Por | Edição do dia 09/10/2002 - Matéria atualizada em 09/10/2002 às 00h00

São Paulo, Rio e Brasília – O presidente nacional do PPS, senador Roberto Freire, e o candidato do partido derrotado no primeiro turno, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, declararam apoio “incondicional e irrestrito” à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o segundo turno da eleição presidencial. “O partido com o qual temos maior afinidade é o PT. É com a candidatura de Lula que temos maior convergência”, afirmou Freire, justificando a posição do partido para o segundo turno. Freire conversou segunda-feira à noite com o presidente nacional do PT, José Dirceu, e acertou os detalhes do apoio, mas queria falar com Ciro antes de formalizar e divulgar a decisão. Ciro Gomes tem dito a interlocutores que apesar de ser simpático à idéia de apoiar Lula contra José Serra (PSDB), estaria se sentindo “constrangido” em declarar isso publicamente, por não querer se posicionar de maneira contrária à de seu padrinho político, o senador eleito Tasso Jereissati (PSDB-CE), que já declarou apoio à campanha de Serra. O PDT, que junto com o PPS e o PTB formava a aliança de apoio à candidatura de Ciro Gomes à Presidência, anunciou ontem seu apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva para o segundo turno das eleições. O partido foi o primeiro da oposição a manifestar apoio formal a Lula. O presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, disse que o apoio será incondicional e que só depende da direção do PT, que encabeça a coligação do candidato, para definir sua participação na campanha do petista até 27 de outubro. A cúpula do PMDB reúne-se hoje, em Brasília, para definir os alvos e as táticas do partido em cada Estado neste segundo turno da corrida presidencial, mas as articulações para ajudar o tucano José Serra a bater o PT no dia 27 já começaram. O líder do partido na Câmara, Geddel Vieira Lima (BA), telefonou ontem ao presidente Fernando Henrique Cardoso para dizer que não será empecilho para uma composição com o PFL local, liderado por seu maior inimigo político na Bahia, o senador Antonio Carlos Magalhães.

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