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Nº 5759
Nacional

Governadores defendem postura de colabora��o

Brasília – Os três governadores eleitos pelo PMDB no Sul do País deverão fazer um contrapeso à ala que domina atualmente o partido e planeja organizar um bloco de oposição com os tucanos no Congresso. Com diferentes tons, Germano Rigotto (RS), Luiz Henriq

Por | Edição do dia 29/10/2002 - Matéria atualizada em 29/10/2002 às 00h00

Brasília – Os três governadores eleitos pelo PMDB no Sul do País deverão fazer um contrapeso à ala que domina atualmente o partido e planeja organizar um bloco de oposição com os tucanos no Congresso. Com diferentes tons, Germano Rigotto (RS), Luiz Henrique da Luiz Henrique (SC) e Roberto Requião (PR) defendem uma postura de colaboração com o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O mais empenhado em articular o apoio à administração petista é Luiz Henrique, que deve a vitória em Santa Catarina aos votos transferidos do PT e ao engajamento de Lula na campanha. “Estou feliz com a vitória do nosso presidente Lula e empenharei-me junto a meu partido para que dê sustentação ao futuro governo”, afirmou, na noite de domingo, logo após a confirmação da vitória. “Conversei com o presidente (nacional) do PMDB, (deputado reeleito) Michel Temer (SP), e disse que iria trabalhar nesse sentido.” O paranaense Requião, que também foi ajudado pelo apoio do PT no segundo turno, disse que é “um peemedebista com coração de petista” e, dos três eleitos no Sul, é o que tem mais afinidade com as propostas defendidas pela esquerda no Congresso. Na votação da abertura da mídia ao capital estrangeiro, por exemplo, foi um dos senadores que fez mais críticas ao projeto de emenda do governo. O gaúcho Rigotto, ao contrário dos outros dois, teve de vencer o PT para chegar ao governo do Estado e, talvez por isso, mantenha uma posição mais cautelosa sobre o tipo de “ajuda” que defende em relação ao governo do presidente eleito, mas também não se alinha com a cúpula nacional do PMDB. “O partido deve fazer uma oposição responsável e construtiva. Não pode e não deve ser oposição sistemática ao governo federal, mas, com clareza, ajudar no que pode”, diz.

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