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Nº 5822
Nacional

Governo precisa de R$ 6 bi o ano para combater fome

São Paulo – O professor José Graziano da Silva, um dos coordenadores da campanha do PT, anunciou ontem, em entrevista ao jornal “Bom Dia Brasil”, da “TV Globo”, que o programa de combate à fome, anunciado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva

Por | Edição do dia 30/10/2002 - Matéria atualizada em 30/10/2002 às 00h00

São Paulo – O professor José Graziano da Silva, um dos coordenadores da campanha do PT, anunciou ontem, em entrevista ao jornal “Bom Dia Brasil”, da “TV Globo”, que o programa de combate à fome, anunciado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como prioridade de seu governo, exigirá recursos de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões por ano. Esses recursos serão realocados do Fundo de Combate à Pobreza, que dispõe de R$ 4,5 bilhões previstos no Orçamento da União, para a idéia começar a funcionar a partir de janeiro de 2003. Parte dessa dotação está comprometida com outros programas, como o Bolsa-Escola, a cesta básica, o combate à mortalidade infantil e à subnutrição. A proposta é criar recursos como o vale-alimentação, o vale-leite e medidas que favoreçam a produção de alimentos para o consumo interno e popular. “Não saberia dizer quanto será utilizado para cada um dos programas, mas são estas contas que estaremos fazendo nos próximos 60 dias”, disse Graziano. Segundo ele, que é professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e idealizador do projeto Fome Zero, do PT, o futuro governo não vai tirar recursos de uma área social para aplicar em outra, mas rediscutir as alocações de recursos no processo de revisão do orçamento. “Nossa intenção é concentrar todas as iniciativas de ação emergencial nessa nova secretaria que começa a funcionar a partir de janeiro”, explicou ele, referindo-se à criação da Secretaria de Emergência Social, anunciada por Lula na segunda-feira. Pelas suas estimativas, os setores sociais dispõem de recursos de cerca de R$ 45 bilhões.

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