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Nº 5822
Nacional

Dilma descarta PIB menor contra a infla��o

Durban, África do Sul – Num momento em que o mercado financeiro aposta na elevação de juros e em que alguns economistas defendem a redução do emprego para conter a inflação, a presidente Dilma Rousseff surpreendeu ontem ao afirmar que “é uma política supe

Por | Edição do dia 28/03/2013 - Matéria atualizada em 28/03/2013 às 00h00

Durban, África do Sul – Num momento em que o mercado financeiro aposta na elevação de juros e em que alguns economistas defendem a redução do emprego para conter a inflação, a presidente Dilma Rousseff surpreendeu ontem ao afirmar que “é uma política superada” adotar medidas que reduzam o crescimento econômico para forçar uma queda dos preços. Essa, porém, é a mecânica que vigora no Brasil desde 1999, quando foi adotado o regime de metas de inflação. “Não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a redução do crescimento econômico”, disse. E, mais adiante, voltou à carga. “(...) Esse receituário que quer matar o doente em vez de curar a doença, ele é complicado, você entende? Eu vou acabar com o crescimento do país”. As declarações de Dilma foram interpretadas pelos investidores do mercado financeiro como um recado desautorizando o Banco Central (BC), que vem indicando uma iminente alta nos juros. A fala da presidente foi entendida como um sinal na direção contrária, o que deu combustível às especulações. Com isso, as taxas de juros no mercado futuro, que haviam iniciado os negócios em queda, acentuaram a trajetória.

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