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Nº 5900
Nacional

NE tem piores rodovias do Pa�s, diz pesquisa da CNT

Brasília – Cinco das dez piores rodovias brasileiras estão no Nordeste. A constatação foi feita na Pesquisa Rodoviária 2002, divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Segundo o estudo, a pior estrada é a que faz o trecho Teresina (Pi

Por | Edição do dia 13/11/2002 - Matéria atualizada em 13/11/2002 às 00h00

Brasília – Cinco das dez piores rodovias brasileiras estão no Nordeste. A constatação foi feita na Pesquisa Rodoviária 2002, divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Segundo o estudo, a pior estrada é a que faz o trecho Teresina (Piauí)/Barreiras (Bahia), compreendendo as BRs 135, 324, 343 e a PI-140. Em seguida, aparece o trecho Salvador/Paulo Afonso (BA), nas rodovias BR-110 e BA-093. O trecho da BR-104 que liga Maceió a Salgueiro (PE) é considerado o sétimo pior do País. No ano passado, a ligação Teresina/Barreiras ocupava a 66ª posição e era a 5ª pior entre as 70 estradas pesquisadas. O principal motivo para sua piora no ranking, segundo a CNT, foram os desgastes sofridos pela sinalização e pelo pavimento. Já a ligação Salvador/Paulo Afonso caiu da 68ª posição para a 74ª, o que é mais grave considerando que foram incluídos cinco novos trechos na pesquisa deste ano e que todos ficaram a sua frente. Os novos trechos foram: Araguaína (Tocantins)/Picos (PI); Florianópolis/Lages (Santa Catarina); Vacaria/Passo Fundo (Rio Grande do Sul); Santos (São Paulo)/Além Paraíba (Minas Gerais) e Salvador (BA)/Estância (Sergipe). Ao todo, foram checados 52 mil quilômetros de rodovias em todo o País, sendo 14.741 quilômetros nos estados nordestinos. Em 74,6% das estradas do Nordeste, o estado geral das estradas foi considerado deficiente/ruim ou péssimo. Quanto à pavimentação, 49% estavam nessa mesma classificação. A sinalização apresentou problemas em quase 60% dos trechos e a engenharia tem falhas em 96,7%. Foi no Nordeste, também, que a CNT verificou que houve as melhoras mais significativas em estradas públicas, já que no restante do País o mesmo foi constatado nas rodovias privatizadas.

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