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Nº 5822
Nacional

Rumo das escolas privadas ser� debatido em encontro

São Paulo – O temor de que o ensino passe a ser considerado uma concessão pública durante o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva é um dos principais motivos do debate Perspectivas e Riscos para a Área Educacional em 2003, que acontece

Por | Edição do dia 26/11/2002 - Matéria atualizada em 26/11/2002 às 00h00

São Paulo – O temor de que o ensino passe a ser considerado uma concessão pública durante o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva é um dos principais motivos do debate Perspectivas e Riscos para a Área Educacional em 2003, que acontece hoje, em São Paulo, organizado por entidades representativas de escolas particulares. “Queremos nos preparar para tudo o que possa vir do novo governo e sermos ativos no processo”, afirma Eugênio Cordaro, diretor da Corus Consultores, empresa que assessorou a fusão de diversos estabelecimentos particulares, em resposta à crise que vem afetando o setor. Ele explica o temor de que o ensino venha a ser considerado uma concessão governamental: “Temos um receio de que volte a intervenção estatal. Em governos passados, tivemos uma série de ingerências no setor privado de ensino, mas de 1995 para cá, estabilizou-se a relação entre governo, escolas particulares, pais e alunos. O PT mudou bastante de uns anos para cá, mas já houve declarações de intervencionismo e essa preocupação continua.” Segundo Cordaro, o que mais preocupa os empresários que atuam no ensino privado é o fato de o novo governo ainda não ter dado uma clara sinalização sobre as diretrizes que pretendem adotar para as escolas de ensino fundamental e médio particulares. Ele observa que nem mesmo no programa de governo distribuído por Lula durante a campanha há referências ao setor, exceto uma menção sobre a preocupação com a privatização do ensino universitário.

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