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Morte de Jango pode ter puni��es na Argentina

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São Borja ? A perícia no corpo do presidente João Goulart (1919-76) envolve uma cooperação entre Brasil e Argentina que pode levar a consequências diferentes nos dois países. Representantes da Justiça e peritos do país vizinho estiveram nesta semana em São Borja (RS) para acompanhar a exumação dos restos mortais de Jango, presidente deposto no golpe militar de 1964. A investigação tenta apurar as causas da morte do presidente: oficialmente ele morreu de infarto na Argentina, mas a família e o governo federal suspeitam de assassinato por envenenamento. Enquanto no Brasil, com a Lei da Anistia, não há possibilidade de punição a um eventual responsável pela morte, na Argentina poderia ser aberto um processo pedindo condenações: a lei do país vizinho não impede o julgamento de crimes da ditadura. ?Na Argentina, tudo é punível?, disse a juíza Mabel Borda, de uma vara federal de Corrientes, Província onde Jango morreu. A Justiça argentina foi uma das autoras do pedido de exumação. Desde 2011, o caso é investigado por autoridades daquele país.

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