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Nº 5810
Nacional

Decis�o sobre coliga��es � irrevers�vel, diz Ciro Gomes

Brasília – O pré-candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes, disse que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TSE) é  praticamente irreversível. Na  sua visão o PPS não será prejudicado pela vinculação das coligações porque é o único partido que já po

Por | Edição do dia 01/03/2002 - Matéria atualizada em 01/03/2002 às 00h00

Brasília – O pré-candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes, disse que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TSE) é  praticamente irreversível. Na  sua visão o PPS não será prejudicado pela vinculação das coligações porque é o único partido que já possui uma aliança definida. Ciro se refere à aliança trabalhista fechada na semana passada entre PSS, PDT e PTB. Para ele, a coligação é a única que pode vingar tanto no âmbito nacional quanto nos Estados. Em relação às medidas que deverão ser tomadas contra a resolução do TSE, Ciro diz que Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) não teria cabimento porque a medida é uma resolução e não uma decisão do TSE. Quanto ao decreto legislativo, Ciro entende que ele só serve para desfazer medidas do Executivo. Já em relação à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o presidenciável afirmou que ela vai contra a cláusula pétrea da Constituição que determina o prazo mínimo de um ano para que as mudanças nas lei eleitorais tenham validade já nesta eleição. Tiro no pé Ciro Gomes não acredita que a medida do TSE tenha sido tomada em conluio com o governo federal, apesar de o presidente Fernando Henrique Cardoso ter comemorado a medida. “FHC comemorou a resolução, mas ele pode acabar dando um tiro no pé porque os candidatos dos tucanos nos Estados serão prejudicados”, reforçou o pré-candidato do PPS. Ele acredita também que o PT poderá ser beneficiado porque tem estrutura nacional e sempre teve uma postura isolacionista. O contrário, segundo Ciro, deve acontecer com o PSB, que não tem a mesma estrutura. Ciro descartou qualquer aliança com o governador do Rio, Anthony Garotinho, pré-candidato do PSB à Presidência. “Não acertei nenhum apoio dele porque dentro da aliança trabalhista estamos ao lado de Leonel Brizola (presidente nacional do PDT)”, que é inimigo político do governador do Rio”. Ciro esteve, ontem, no Senado onde se reuniu com o presidente do PPS, senador Roberto Freire (PE). Um dos assuntos do encontro foi a resolução do TSE.

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