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Morre no Rio o jurista Evandro Lins e Silva

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Rio de Janeiro - O jurista e imortal da Academia Brasileira de Letras Evandro Lins e Silva morreu às 5h45 de ontem, aos 90 anos, vítima de traumatismo craniano. Ele estava em coma desde a última quinta-feira, depois de cair em frente ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. O advogado chegou a ser submetido a duas cirurgias, mas não resistiu. O prefeito Cesar Maia decretou luto de três dias. Lins e Silva viajou a Brasília, na semana passada, para um almoço em sua homenagem oferecido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que o nomeara integrante do Conselho da República. ?Ele estava comentando como estava feliz com a nomeação, quando se desequilibrou e caiu?, contou o filho Carlos Eduardo Lins e Silva, que acompanhava o pai. O jurista tentava subir o canteiro central que divide as pistas em frente ao aeroporto. O chão estava úmido por causa da chuva e ele acabou caindo de costas. Lins e Silva bateu fortemente a cabeça e fraturou o crânio. O advogado foi socorrido por uma ambulância do aeroporto e levado às pressas para o Hospital Municipal Souza Aguiar. Uma tomografia computadorizada revelou que havia um edema no cérebro do jurista. Os médicos decidiram operá-lo para a drenagem do hematoma. Do Souza Aguiar, Lins e Silva foi transferido para a Clínica São Vicente, onde passou por nova cirurgia para aliviar a pressão intracraniana. A partir daí, Lins e Silva entrou em coma e não despertou mais.

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