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IBGE constata subnotifica��o de mortes e nascimento no Pa�s

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Rio de Janeiro - Em 2000, 3,2 milhões de crianças nasceram em hospitais brasileiros, mas apenas 2,5 milhões foram registradas em cartórios. Além desses 700 mil bebês que não entraram nas estatísticas oficiais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) calcula que outros 370 mil nascimentos ocorreram em casa e não foram notificados, fazendo um total de 1.070.000 de crianças sem certidão de nascimento em apenas um ano. Riscos Os sub-registros afetam não só os dados de nascimento, mas também os óbitos. O IBGE estima que, nas regiões Norte e Nordeste, 48,2% e 35,6% dos nascimentos não foram registrados em 2000. As proporções do sub-registro de mortes é semelhante: 33,2% para o Norte e 42,7% para o Nordeste. As subnotificações põem em risco outras estatísticas que são calculadas com base nos registros. A taxa de mortalidade infantil, por exemplo, tem que ser estimada pelo IBGE já que os dados reais de mortalidade não são confiáveis. “Com subregistro de óbitos que chegam a 60% em alguns Estados do Nordeste, como podemos confiar nos índices de mortalidade infantil calculados por esses dados? A solução é projetar”, afirma o técnico Celso Simões, do Departamento de População e Indicadores Sociais do IBGE. “Uma solução, pelo menos no caso dos nascimentos, poderia ser a instalação de postos de cartórios em hospitais públicos. Pelo menos assim, poderíamos aumentar os registros de nascimentos”, avalia Antonio Tadeu de Oliveira, gerente do Departamento de Estatísticas Vitais. “O sub-registro é um problema sério porque ele envolve a questão da cidadania. Quem não tem certidão de nascimento não existe e não pode exercer seus direitos”, afirma.

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