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Nº 5759
Nacional

C�mara ignora comiss�o e vota reforma hoje

Brasília, DF – Após descartar o trabalho da comissão especial que debateu o tema nos últimos quatro meses, o Plenário da Câmara começa a votar hoje sua proposta de reforma política. Por entrar em conflito com pontos de vista defendidos pelo presidente da

Por | Edição do dia 26/05/2015 - Matéria atualizada em 26/05/2015 às 00h00

Brasília, DF – Após descartar o trabalho da comissão especial que debateu o tema nos últimos quatro meses, o Plenário da Câmara começa a votar hoje sua proposta de reforma política. Por entrar em conflito com pontos de vista defendidos pelo presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a comissão encerrou seus trabalhos ontem sem votar o relatório. Com isso, Cunha levará a reforma diretamente ao Plenário. O relator será o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que presidiu a comissão. O antigo relator, Marcelo Castro (PMDB-PI), que divergiu publicamente de Cunha, deixará a função. Dois pontos terão prioridade para a votação no Plenário. O primeiro trata da mudança do atual sistema de eleição dos deputados, o proporcional, para os modelos conhecidos como distritão ou distrital-misto. O distritão é a bandeira do PMDB de Cunha. Já o distrital-misto é defendido pelo PSDB e pelo PT, que por falta de apoio abandonou sua proposta original, a do voto em lista fechada de candidatos. O modelo atual, o proporcional, leva em conta toda a votação dada nos candidatos de um partido ou coligação, além do voto na legenda, para distribuir as 513 cadeiras da Câmara dos Deputados. No distritão, são eleitos os mais votados em cada estado. O distrital-misto elege metade dos candidatos pelo sistema atual (a partir de uma lista fechada de candidatos definida pelos partidos) e a outra metade pelo voto majoritário por região dos estados. O chamado voto em lista fechada, que era defendido pelo PT, não tem chance de aprovação. Nele, o eleitor vota em uma lista de candidatos definida previamente pelos partidos políticos. O segundo ponto diz respeito ao financiamento das campanhas, que hoje é público e privado. A maioria dos deputados defende a proposta da manutenção desse modelo, com algumas travas extras, e a sua inclusão na Constituição.

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