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Nº 5759
Nacional

Pa�s pode ampliar terapia antirretroviral

Brasília, DF – O Ministério da Saúde colocou em consulta pública uma proposta que visa uniformizar o acesso a medicamentos contra o HIV após uma possível exposição ao vírus. A ideia é evitar o avanço do vírus da Aids no País, sobretudo entre os jovens. H

Por | Edição do dia 31/05/2015 - Matéria atualizada em 31/05/2015 às 00h00

Brasília, DF – O Ministério da Saúde colocou em consulta pública uma proposta que visa uniformizar o acesso a medicamentos contra o HIV após uma possível exposição ao vírus. A ideia é evitar o avanço do vírus da Aids no País, sobretudo entre os jovens. Hoje, a chamada PEP (profilaxia pós-exposição), conjunto de remédios que funcionam nos moldes de uma pílula do dia seguinte contra o HIV, é administrada de forma diferente para os três grupos para o qual é recomendada. Com isso, trabalhadores de saúde que podem ter tido contato com o HIV em casos de acidentes de trabalho, vítimas de violência sexual e pessoas que tiveram relações sexuais desprotegidas costumam ter acesso a diferentes tipos de profilaxia. A proposta é eliminar essas três categorias e adotar um esquema único de antirretrovirais, o que pode facilitar a prescrição e ampliar o acesso aos medicamentos, sobretudo entre pessoas que fizeram sexo sem proteção. “Nesse sentido, reforça-se a indicação para além daquelas em que a PEP é classicamente indicada, como violência sexual e acidente ocupacional, com vistas a ampliar o uso dessa intervenção para todas as exposições que representem risco de infecção pelo HIV”, diz o documento enviado à consulta pública. Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de Aids no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de apresentar índices estáveis, com cerca de 39 mil casos novos ao ano, o avanço da epidemia entre os jovens preocupa o governo.

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