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Nº 5759
Nacional

Ministro vai depor em CPI

Brasília, DF – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, ontem, que não está surpreso com a convocação para depor na CPI da Petrobras e que não vê problema na convocação. Integrantes da articulação política do governo procuraram deputados do PT

Por | Edição do dia 11/07/2015 - Matéria atualizada em 11/07/2015 às 00h00

Brasília, DF – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse, ontem, que não está surpreso com a convocação para depor na CPI da Petrobras e que não vê problema na convocação. Integrantes da articulação política do governo procuraram deputados do PT para tentar desmobilizar a manobra. Porém, diante da fragilidade do Planalto, ouviram que seria impossível barrar todas as convocações de petistas e que alguém seria sacrificado. De acordo com o ministro, a ida de seus assessores ao Congresso faz parte de um “procedimento padrão”, para sugerir que qualquer informação devida possa ser dada também por meio de convite ou visita de uma comissão de deputados ao ministério. “Sempre acontece isso. Algumas vezes situações de convocação ensejaram uma vinda de deputados para falar comigo. Várias vezes já aconteceu”, disse. “Em outros casos foi convite, agora é convocação. No meu posicionamento nada altera. Se o parlamento preferir convocação, que seja convocação. Se preferir vir aqui, que venham. E se for um convite, eu vou. Não vejo absolutamente problema nenhum”, completou. SEM SURPRESA O ministro negou que a falta de articulação política do governo tenha sido responsável pela situação. “Não me considero surpreso. É absolutamente normal. Se querem esclarecimentos, se há coisa a esclarecer irei com grande prazer”, disse. “Temos que perder essa mania de que ministros não devem ir ao Parlamento. Tenho dever de esclarecer a opinião pública. Se alguém tem alguma dúvida que eu passa esclarecer, se posso contribuir em uma investigação, tenho que falar. É meu dever”, defendeu.

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