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Nº 5759
Nacional

Delator diz ter negociado ‘vantagens il�citas’ com ex-diretor da Braskem

São Paulo – O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos principais delatores da Operação Lava Jato, introduziu um novo personagem na sua narrativa sobre um esquema de propina na Braskem, empresa da área petroquímica controlada pela Odebrecht. C

Por | Edição do dia 25/07/2015 - Matéria atualizada em 25/07/2015 às 00h00

São Paulo – O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos principais delatores da Operação Lava Jato, introduziu um novo personagem na sua narrativa sobre um esquema de propina na Braskem, empresa da área petroquímica controlada pela Odebrecht. Costa afirma ter tratado do “pagamento de vantagens ilícitas” em 2009 com o empresário Bernardo Gradin, acionista do grupo Odebrecht, na época presidente da Braskem. O empresário e os Odebrecht hoje são inimigos; as duas famílias travam uma bilionária disputa societária na Justiça. Naquela época, no entanto, Gradin tentava obter da Petrobras um preço mais favorável na compra de nafta, principal matéria-prima da linha de produção da Braskem. A empresa acabou conseguindo um contrato mais vantajoso do que tinha antes com a Petrobras e Costa diz que recebeu propina para ajudar nisso. O ex-diretor da estatal afirma que o esquema foi acertado quando Gradin ainda não trabalhava na empresa, com o executivo Alexandrino Alencar, do grupo Odebrecht, preso na Lava Jato. Mas diz que o empresário sabia e que chegou a tratar “pessoalmente do assunto” em reuniões que tiveram. Gradin nega. Num outro depoimento, o doleiro Alberto Youssef disse que reuniões para tratar de assuntos do interesse da Braskem eram feitas em hotéis de São Paulo.

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