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Nº 5824
Nacional

Adolescente confessa ter atirado em prefeito e mostra cativeiro

São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo localizou, ontem, o cativeiro onde o prefeito de Santo  André, Celso Daniel, foi mantido  até pouco antes da morte. O local, uma pequena chácara na região de Juquitiba, foi apontado pelo adolescente L.S.N., 16, pre

Por | Edição do dia 07/03/2002 - Matéria atualizada em 07/03/2002 às 00h00

São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo localizou, ontem, o cativeiro onde o prefeito de Santo  André, Celso Daniel, foi mantido  até pouco antes da morte. O local, uma pequena chácara na região de Juquitiba, foi apontado pelo adolescente L.S.N., 16, preso que confessou ter atirado contra o prefeito. José Edson da Silva, outro integrante da quadrilha, também teria denunciado o local. A polícia acredita que, em um primeiro momento, Celso Daniel foi levado para a favela Pantanal, na zona sul de São Paulo, e depois para a chácara de Juquitiba. Laudos apontam que a terra encontrada na roupa do prefeito é a mesma da favela. Com a localização do cativeiro, a polícia diz ter chegado ao nome de mais um envolvido: o aluguel da chácara estaria em nome dele. Seu nome não foi divulgado. Celso Daniel foi seqüestrado em 18 de janeiro, em São Paulo, quando saía de um restaurante acompanhado pelo empresário Sérgio Gomes da Silva. Dois dias após o seqüestro, o corpo do prefeito de Santo André foi encontrado em uma estrada em Juquitiba, na Grande São Paulo. O adolescente L.S.N., 16, confessou ter assassinado o prefeito, segundo a Polícia Civil. Ele foi detido por volta das 5h depois de ter sido apontado como o autor dos disparos por José Edson da Silva, detido na Bahia dia 28 de fevereiro e identificado como integrante do bando após divulgação de sua foto no dia 4. Cada um dos suspeitos ouvidos pela polícia até agora havia apontado outro membro do bando como sendo o autor dos disparos que matou o prefeito. No início das investigações, dois suspeitos foram detidos na favela Pantanal: Manuel Dantas de Santana Filho, o Cabeção, e um menor identificado como Kiti. A favela teria sido usada como cativeiro do prefeito.

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