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Nº 5902
Nacional

Executiva culpa Serra e Nunes

Brasília – Na nota divulgada pela Executiva Nacional, o PFL  reclamou do tratamento que o  PSDB reservou ao episódio envolvendo a Polícia Federal e a governadora do Maranhão. “Nossa  candidata foi vítima de insólita violência, com claras conseqüências pol

Por | Edição do dia 08/03/2002 - Matéria atualizada em 08/03/2002 às 00h00

Brasília – Na nota divulgada pela Executiva Nacional, o PFL  reclamou do tratamento que o  PSDB reservou ao episódio envolvendo a Polícia Federal e a governadora do Maranhão. “Nossa  candidata foi vítima de insólita violência, com claras conseqüências políticas, agora com o intuito de fragilizá-la e até mesmo afastá-la da disputa”. Pefelistas não deixaram de apontar o ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, e o senador José Serra como responsáveis pelo rompimento. “O PFL considera que nos exageros e arbitrariedades da ação policial, de que foi vítima nossa candidata à Presidência da República, e na iniquidade dos vazamentos à imprensa, não houve a indispensável e pronta apuração dos abusos e ilegalidades por parte do ministro da Justiça. Desejamos, como a governadora Roseana, a apuração completa e transparente de tudo”, disse Bornhausen. O líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), que esteve reunido com FHC logo depois da decisão do PFL para avaliar o quadro político da base governista após a saída do seu maior aliado, o PFL, que encontrou o presidente “sereno” e decidido a aguardar a evolução dos acontecimentos. Do ponto de vista administrativo, “tudo será feito com vagar e serenidade”, observou Madeira, referindo-se à entrega dos cargos de confiança do PFL. “O presidente Fernando Henrique é equilibrado e não vai tomar decisões da noite para o dia”, disse, lembrando que ainda faltam nove meses para terminar o governo e que outros ministros deixarão seus cargos até 5 de abril para disputar eleições de outubro. Na avaliação do líder, o presidente vai fazer alterações até o fim de seu mandato. Madeira disse que ainda não dá para avaliar o impacto da saída do PFL da base aliada sobre os trabalhos no Congresso.

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