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Nº 5759
Nacional

PFL oficializa fim da alian�a pol�tica com FHC

Brasília – A Executiva Nacional do PFL oficializou ontem o  rompimento do partido com o  governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. “As razões políticas que sustentavam nossa aliança desapareceram, e nossa presença no governo não mais se justifica

Por | Edição do dia 08/03/2002 - Matéria atualizada em 08/03/2002 às 00h00

Brasília – A Executiva Nacional do PFL oficializou ontem o  rompimento do partido com o  governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. “As razões políticas que sustentavam nossa aliança desapareceram, e nossa presença no governo não mais se justifica”, afirma nota assinada pelo presidente do PFL, Jorge Bornhausen. Os três ministros pefelistas que integram o governo – Roberto Brant (Previdência), Carlos Melles (Esportes e Turismo) e José Jorge (Minas e Energia) – colocaram os cargos à disposição do presidente no início da manhã, assim como os que ocupam cargos em escalões inferiores dos ministérios e que foram indicados pelo partido. Os oito governadores e prefeitos das capitais do PFL, em reunião com a Executiva Nacional no hotel Blue Tree Park, em Brasília, ratificaram a posição da direção do partido de deixar o governo e entregar os cargos que possuem e ficar independentemente no Congresso Nacional. A principal articuladora da ruptura com o PSDB, a governadora Roseana Sarney festejou a decisão do partido. Roseana se sente fortalecida com a decisão. Para a filha do senador José Sarney (PMDB), o PFL deu uma prova de unidade em torno de sua candidatura. “Sou candidata. Não tenho medo de nada. Vou enfrentar qualquer situação e vou vencer a eleição”, disse. Retaliação O governador do Piauí, Hugo Napoleão (PFL), admitiu, no entanto, que a saída do partido da base de sustentação do presidente Fernando Henrique Cardoso pode causar problemas ao seu Estado. O pefelista não acredita em retaliações por parte de FHC, mas não espera benesses para seu Estado. “Não creio em retaliações, mas também não espero ajuda. Se isso acontecer (a retaliação), utilizarei a opinião pública”, afirmou. Com a candidatura de Roseana à Presidência liderando as pesquisas, o PFL se sentiu à vontade para declarar o rompimento e atacar a pré-candidatura do tucano José Serra. “A parceria leal que sempre oferecemos não nos obriga a apoiar um candidato, só porque do partido do presidente da República”, afirma a nota oficial.

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