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HIV atinge cerca de 6% das prostitutas, revela pesquisa

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Brasília – Uma pesquisa feita com 3 mil prostitutas revela que 6% dessas profissionais estão infectadas pelo vírus HIV, da Aids. Na região Sul o índice de contaminação é de 10,1%. No Sudeste, 8,2% das prostitutas estão com Aids. O estudo foi feito a pedido do Ministério da Saúde, para orientar algumas políticas públicas de saúde voltadas para esse grupo que por trabalhar com sexo, está mais sujeito à contaminação. A incidência da Aids entre a população brasileira é de 0,65%. Entre as mulheres, de 0,48%. Entretanto, o crescimento de casos de Aids é maior no grupo feminino. Em 1985 havia 28 homens contaminados para cada mulher. Hoje, a proporção é de dois homens para cada mulher. “O índice de 6% não é assustador”, diz a coordenadora da Rede Nacional de Profissionais do Sexo, Gabriela Silva Leite. “Realmente, temos colegas infectadas.” Mas ela lembra que a taxa de Aids entre profissionais do sexo no Brasil é menor do que as registradas na Tailândia (19%), no Canadá (15%) e na China (10%). Por isso, Gabriela acredita que a pesquisa não reforçará o estigma de que prostituta é transmissora potencial de doenças sexuais. A pesquisa, segundo a coordenadora, revelou um dado preocupante: o índice de prostitutas que fazem exames preventivos de câncer é menor do que o de testes de Aids.

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