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‘Eike � autor intelectual das propinas de Cabral’

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São Paulo, SP ? Os procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Eficiência, deflagrada ontem, afirmam que o empresário Eike Batista é o ?autor intelectual do ato de corrupção do então governador Sérgio Cabral?. Eike foi incluído na difusão vermelha da Interpol (Polícia Internacional) ? índex dos mais procurados em todo o mundo. O empresário é formalmente declarado foragido. Cabral já está preso, desde novembro de 2016, alvo da Operação Calicute, primeira etapa da Eficiência e desdobramento da Lava Jato no Rio. Ao requerer a prisão preventiva de Eike ? medida decretada pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, a Procuradoria esmiuçou como o empresário pagou US$ 16,5 milhões em propina para o peemedebista, por meio da conta Golden, no Panamá. Os procuradores da República que subscrevem o pedido de prisão de Eike afirmam, ainda, que ele tentou obstruir a Justiça. Sustentam que Eike usou empresa de fachada, Arcádia, para repassar a propina ao ex-governador e revelam a participação de Flávio Godinho, sócio de Eike e vice-presidente de futebol do Flamengo, que também teve a prisão decretada na Operação Eficiência. ?(Eike) Autor do negócio simulado da Arcádia e tendo ainda determinado a prática de atos de obstrução da investigação em 2015 é o pivô de todo este imenso pagamento de propina US$ 16,5 milhões e artífice mor dessa sofisticada operação de lavagem pela Arcádia.? No pedido de prisão preventiva de Eike, os procuradores anotam, ainda, que ele mentiu ao dizer que nunca pagou propinas a Sérgio Cabral. Uma operação sob suspeita revela que ele repassou pelo menos R$ 1 milhão para o escritório da advogada Adriana Ancelmo, mulher do peemedebista ? ela também foi presa na Operação Calicute.

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