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Temer acalma base e nega tirar 17 ministros

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Brasília, DF ? Diante das reações negativas de sua base no Congresso Nacional, o presidente Michel Temer buscou tranquilizar seus aliados, ontem, e mandou o recado de que não está nos seus planos fazer uma troca de ?17 ministros?, ou seja, tirar da Esplanada dos Ministérios todos auxiliares que vão disputar a eleição no ano que vem. Essa possibilidade foi aventada por interlocutores de Temer e até publicamente pelo líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Segundo relato feito ao Blog do jornalista Valdo Cruz, por interlocutores do presidente, ele conversou neste feriado com alguns aliados e, diante de perguntas sobre a realização de uma reforma ministerial ampla, afirmou que fará somente as ?trocas necessárias? em sua equipe, entre elas as dos ministros tucanos que irão deixar seu governo. Um deles já pediu demissão, Bruno Araújo, do Ministério das Cidades. Um interlocutor de Temer disse ao Blog que uma reforma que tirasse 17 ministros do governo foi defendida por amigos do presidente, mas ele concorda que isso acabaria prejudicando auxiliares que estão desempenhando um bom trabalho e ajudando o Palácio do Planalto a obter votos no Congresso. Seria, nas palavras de outro amigo do presidente, quase uma punição por bom comportamento, o que acabaria dificultando o objetivo principal da mudança ministerial: aprovar a reforma da Previdência Social. Além de Bruno Araújo, Temer conta com o afastamento da também ministra tucana Luislinda Valois (Direitos Humanos) e vai tirar Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo) da articulação política. O presidente vinha resistindo a afastar da função o ministro tucano, mas admitiu a assessores que a situação de Imbassahy ficou insustentável. Temer, porém, deve deslocá-lo em outra pasta. Já Aloysio Nunes (Relações Exteriores) deve permanecer na sua cota pessoal.

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