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Juiz quebra sigilo de presos na terceira fase da Carne Fraca

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Brasília, DF ? O juiz federal André Wasilewski Duszczak, da 1ª Vara Federal de Ponta Grossa (PR), determinou a quebra dos sigilos de dados e das comunicações dos investigados pela 3ª fase da Operação Carne Fraca, deflagrada ontem pela Polícia Federal (PF). A medida vale para qualquer documento apreendido em meio físico ou digital, computadores, smartphones, aplicativos e programas de compartilhamento de mensagens como Whatsapp etc. O grupo é investigado por fraudar resultados de análises laboratoriais relacionados à contaminação pela bactérias Salmonella pullorum. A pedido da PF, Duszczak decretou a prisão temporária por cinco dias de 11 pessoas, 10 foram presas, entre elas o ex-diretor-presidente global da BRF Brasil, Pedro de Andrade Faria, e o ex-diretor de operações da empresa, André Luís Baldissera. Também tiveram a prisão temporária decretada Décio Luiz Goldoni; Fabiana Rassweiller de Souza; Fabianne Baldo; Harissa Silvério el Ghoz Frausto; Hélio Rubens Mendes dos Santos Júnior e Luciano Bauer Wienke, além de Luiz Augusto Fossati; Natacha Camilotti Mascarello e Tatiane Cristina Alviero. Todos são funcionários da BRF. O prazo inicial de cinco dias poderá ser prorrogado por igual período em caso de ?extrema e comprovada necessidade?. Segundo o despacho, ao analisar os e-mails trocados internamente por pessoas do Grupo BRF, a Polícia Federal identificou possíveis ilicitudes ocorridas no laboratório da empresa. Ele cita conversas sobre uma ação trabalhista movida pela ex-supervisora da BRF Adriana Marques Carvalho, que afirmou ter sido pressionada por superiores para alterar resultados de análises laboratoriais.

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