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Lula lan�a programa para agricultores do semi-�rido

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Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança hoje, em Buíque, no interior de Pernambuco, o Programa de Ações Integradas de Convivência com o Semi-Árido, o Conviver, capitaneado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário em parceria com outros ministérios, estados e municípios da região. A idéia do governo federal é atuar em várias frentes, a fim de fortalecer a agricultura familiar e possibilitar meios de vida mais dignos à população, segundo disse o ministro Miguel Rossetto, em entrevista à Radiobrás. Neste ano, os pequenos agricultores de Buíque e de outros 1.200 municípios de 11 estados do nordeste, do norte de Minas Gerais (Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri) e do norte do estado do Espírito Santo, regiões castigadas pela seca, poderão se cadastrar no programa Seguro-Safra, que garante ao agricultor que perder mais de 50% de sua safra renda de R$ 475, dividida em seis parcelas. O seguro atende aos agricultores com renda mensal de até 1,5 salário mínimo e no máximo 10 hectares de área plantada. Em Buíque, três mil pequenos agricultores já se cadastraram e terão direito ao benefício, depois de pagar R$ 6 pela adesão. Em todo o país, 551 mil famílias poderão participar do programa neste ano, número que deve chegar a 1,3 milhão de famílias até 2006. O Governo Federal reservou R$ 52 milhões para os gastos com o Seguro-Safra em 2003. Apoio ao Fome Zero O seguro faz parte do Conviver, que será um instrumento de apoio ao programa Fome Zero, já que irá estimular o desenvolvimento da produção de alimentos nas regiões em que for implantado. O seu eixo central é a inovação tecnológica e, para isso, o programa está articulado com ações de capacitação, pesquisa e assistência técnica. Parcerias com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outras instituições, como universidades, órgãos estaduais e entidades não-governamentais, irão possibilitar o desenvolvimento de projetos focados na difusão de alternativas tecnológicas com base em metodologias participativas e que garantam o respeito à cultura local e à diversidade da região.

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